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Suspeito de assaltar unidades do Sicredi é preso em Santa Rosa

Antônio Emerson Poerch, 30 anos, foi preso por volta das 13h desta terça-feira (3) por policiais militares no Bairro Cruzeiro, em Santa Rosa. Durante a abordagem os policiais encontraram com ele uma pistola calibre 765, dois coletes balísticos, touca ninja, luvas e duas fardas do Exército Brasileiro.

 

Segundo informações, um dos coletes apreendidos foi roubado durante assalto na unidade do Sicredi Noroeste por volta das 14h da terça-feira, dia 30 de dezembro do ano passado na localidade de Esquina Araújo, interior de Independência. Na oportunidade os três bandidos quebraram um vidro lateral para adentrar no interior da cooperativa de crédito.

Antônio Poerch foi encaminhado para o presídio Estadual de Santa Rosa, onde permanece à disposição da justiça. A polícia não descarta a possibilidade de que Poerch tenha participado também no assalto realizado a unidade do Sicredi em Inhacorá no dia 09 de janeiro deste ano. Na oportunidade duas pessoas encapuzadas e armadas de pistolas, invadiram a unidade e exigiram o dinheiro do cofre. A exemplo do caso de Esquina Araújo, também foi quebrado o vidro do setor de autoatendimento com o uso de uma marreta.

Durante a ação criminosa os bandidos não levaram dinheiro, porém roubaram um revólver calibre 38 e um colete a prova de balas do vigilante. Fonte: No Ar Notícias

 

 

Aos 20 anos, Emerson já cometera um ousado assalto em Inhacorá

Este “cidadão infrator” Antônio Emerson Poersch, de alcunha “Vinte”, preso esta semana em Santa Rosa (matéria anexa) como suspeito de participação nos assaltos às unidades do Sicredi de Esquina Araújo e Inhacorá, quando tinha apenas 20 anos de idade, na madrugada de 28 de fevereiro de 2005, às 04h45min, surpreendeu o policial militar de serviço em Inhacorá quando saía do prédio da corporação para atender uma suposta ocorrência noticiada através de telefonema. Encapuzado, e de emboscada, o bandido apontou um revólver na direção do PM anunciando um assalto. Rendido e sob a mira da arma, o policial foi desarmado e mantido refém dentro do quartel, sendo obrigado a indicar onde estavam outras armas e munições, entre elas uma espingarda calibre 12.  Segundo o brigadiano, o ladrão informou que sua intenção era roubar o dinheiro do Sicredi, e que sabia dos hábitos do gerente e funcionários, o horário em que chegariam na agência bancária que situava-se em frente do prédio da Brigada, do outro lado da rua. Às 08h30min quando o gerente do estabelecimento chegou no banco, o ladrão ordenou que o policial telefonasse a ele para que chegasse até o prédio da Brigada, o que foi feito. Lá o gerente foi rendido e também mantido refém, sendo obrigado a telefonar ao funcionário que estava no banco a comparecer na sede da Brigada. Com os três sob seu domínio, o delinquente determinou que o gerente mandasse o funcionário ir até o banco buscar todo o dinheiro lá existente. Tudo foi feito conforme as determinações do bandido. De posse das armas, munições, colete balístico e do dinheiro do banco, o ladrão algemou as três vítimas, as deixou no alojamento e retirou-se roubando também a viatura policial militar. Dado o alerta, já por volta de 09:00 horas da manhã, grande efetivo de policiais militares da região, além de policiais civis de Chiapetta, Santo Augusto, Ijuí e outros, se mobilizaram e por volta de 10h30min foi localizada a viatura roubada, que estava nos fundos de uma granja, no interior de Chiapetta. Momentos depois o autor Antônio Emerson Poersch, então com 20 anos, morador da cidade de Inhacorá, foi preso quando caminhava às margens de uma lavoura de soja, momentos após ter, na companhia de outro indivíduo não identificado, abandonado a viatura roubada.

 

De todo o desfecho em torno da ação criminosa, um fato em especial chamou a atenção. Ou seja, pela forma que o crime foi praticado, apesar de alguns atos de primariedade, mobilizando grande efetivo policial civil e militar, inclusive com utilização de uma aeronave (helicóptero da Brigada), tudo indicava para uma quadrilha que rouba bancos, jamais a hipótese de que o criminoso fosse do convívio diário entre as pessoas da pacata cidade de Inhacorá. 

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