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Sucuri de duas cabeças tentando engolir o presidente Jair Bolsonaro

Há uma ‘sucuri de duas cabeças’ tentando engolir o presidente Jair Bolsonaro. Ela se enrosca entre o Supremo Tribunal Federal, também conhecido como ‘Casa da Mãe Joana’ e o Congresso Nacional, conhecido como a ‘Casa de Ali Babá e seus 594 Ladrões’. E o povo e o governo ‘são reféns’ dessa cobra considerada ‘mais perigosa do que veneno de cascavel’. O alerta é do major-brigadeiro Jaime Rodrigues Sanchez. Segundo ele, desde a vitória de Jair Bolsonaro nas urnas, congressistas e ministros da Suprema Corte se uniram numa cruzada para combater as mudanças exigidas pela sociedade. “A sucuri está serpenteando, tentando dar seu abraço letal no presidente”, diz.

 Tramas e boicotes

Na opinião de Sanchez, o Congresso e o Supremo, ‘contrários à chama da moralização’ que o povo exige, agiram insidiosamente ainda durante as eleições, quando o agora presidente da República foi vítima de um atentado, levando uma facada que por pouco não lhe tirou a vida. “Foi a primeira e desesperada tentativa de matar Bolsonaro”, diz o brigadeiro. “Ao contrário (o atentado), aumentou-lhe o prestígio”.  Frustrada a investida com arma branca, restaram-lhes as armas sujas que frequentemente usam: o boicote, as tramas de bastidores, as fofocas, as pautas-bomba, as liminares e toda sorte de atos deploráveis nos quais são especialistas”.

Golpe baixo

Já com o governo instalado, diz o militar, veio o “primeiro golpe baixo: a eleição de dois investigados pela outra cabeça da sucuri para exercer as presidências da Câmara e do Senado, que rapidamente mostraram a que vieram, votando matérias contra o governo na calada da noite, arquivando CPI contra o Judiciário e muitas outras manobras na contramão dos anseios da sociedade. Estava montado o circo e a sucuri começava a apertar o cerco”.

 O amigo chileno

Jaime Rodrigues Sanchez, que se refere a Rodrigo Maia, presidente da Câmara, como ‘o amigo chileno’, diz que o deputado preparou o golpe ao nomear “um comunista e um socialista, respectivamente, para presidir e relatar na Comissão Especial o mérito da reforma da previdência, crucial para a retomada do crescimento do País; a aprovação do orçamento impositivo na calada da noite; e a retirada do COAF do comando do Ministro Sergio Moro, privilegiando a corrupção”.

 A outra cabeça

O brigadeiro continua o ataque, afirmando que “a outra cabeça da sucuri (o Supremo), além de diversas solturas de padrinhos, tirou da Lava-Jato a ação sobre os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro” e não satisfeitos, “validaram as benesses de um indulto natalino obsceno concedido por um ex-presidente ladrão, ao final do seu mandato, reforçando a impunidade e aplicando golpe mortal à luta contra a corrupção sistêmica que assola o País, especialmente naqueles dois poderes”.

 Despenhadeiro

A eleição de Jair Bolsonaro, segundo a opinião de Jaime Sanchez, tirou o Brasil “da beira do despenhadeiro”. Porém, observa, “no momento em que conseguimos fazer meia-volta e começar a nos afastar do precipício, parte do Legislativo e do Judiciário tenta nos encurralar e fazer retroceder em direção ao abismo”.

 Seremos obrigados a escolher

O brigadeiro enfatiza que, a persistir a situação, “seremos obrigados a escolher entre o bem da Nação e o mergulho na escuridão”. E conclui lembrando que “Moisés usou seu cajado divino para abrir a imensidão do mar ao seu povo. Nosso cajado não tem tal poder, mas aproxima-se o momento em que terá que ser usado, ou a sucuri nos esmagará e o vermelho que hoje colore artificialmente o Nordeste poderá vir a manchar profundamente as cores do nosso pavilhão”.

 Estopim aceso 

No site Notibras, do dia 7, Antônio Albuquerque destaca: A situação ainda está sob controle, mas o estopim de uma crise político-institucional foi aceso nesta terça (7), em mais uma batalha na guerra de palavras travada entre a ala militar e os ‘olavistas’ do governo de Jair Bolsonaro. Chamado de insano, no dia anterior, pelo ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas, o astrólogo Olavo de Carvalho, guru da família Bolsonaro, disse que os militares brasileiros obedecem a “um doente preso a uma cadeira de rodas”. O general Villas Bôas é portador de uma doença neuromotora degenerativa. Ele se locomove por meio de uma cadeira de rodas. Quando deixou a chefia do Exército no início do governo Bolsonaro, assumiu, a convite do próprio presidente, a assessoria especial do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. O ex-comandante é reconhecido como uma das figuras mais expressivas e respeitadas dentro e fora do Exército. Ao menos dois graduados oficiais, ouvidos por Notibras, avaliam que Bolsonaro deve dar um basta no astrólogo antes que o estopim atinja em cheio o barril de pólvora.

 

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