Arquivo pessoal / DivulgaçãoBanco do Brasil, situado na área central de Paraí, foi um dos alvos do ataqueArquivo pessoal / Divulgação


Sete criminosos morreram em confronto com a Brigada Militar após atacarem duas agências bancárias na cidade de Paraí, na serra gaúcha, na madrugada desta sexta-feira (6). O confronto ocorreu por volta das 2h.

Não há informação de que algum assaltante tenha conseguido fugir. Nenhum policial ficou ferido.

Os alvos do ataque foram as agências do Sicredi e do Banco do Brasil, situadas na área central do município de cerca de 7,5 mil habitantes. A BM já estava preparada para o ataque, de acordo com a corporação.

Três dos mortos usavam moletons da Polícia Civil e, além disso, a quadrilha estaria portando explosivos. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Brigada Militar foi acionado devido à presença desses dispositivos, que ficaram no local.

Policial civil da cidade, Silvano Mezzomo informou que a quadrilha utilizava armas longas e pistolas. O grupo estava dividido em dois carros.

— Tem três criminosos mortos dentro da agência do Banco do Brasil e outros quatro nos arredores da agência do Sicredi — informou Mezzomo ainda durante a madrugada.

Em entrevista à Rádio Gaúcha, o prefeito Gilberto Zanotto (PDT) afirmou que, mesmo morando há cerca de quatro quilômetros do local do ataque, escutou o intenso tiroteio na madrugada.

— Foi um pânico muito grande. A cidade está mobilizada pois é uma coisa inédita — disse, lembrando ainda que o município conta com sistema de câmeras de segurança que pode colaborar na investigação.

Moradores acordaram com sequência de disparos

 

Os moradores de Paraí, município conhecido pela rotina de tranquilidade, foram acordados no meio da madrugada com o barulho dos disparos.

— Cena de faroeste. Foram mais de 200 tiros — disse um morador não identificado.

Conforme a Brigada Militar, a ofensiva na Serra faz parte da Operação Angico, ação de prevenção a roubo e furto de bancos no interior do Rio Grande do Sul. Subcomandante-geral da BM, o coronel Vanius Cesar Santarosa confirmou que a corporação já tinha informações sobre um possível ataque na região.

— Colocamos nossos agentes próximos de locais estratégicos. Foi uma ação cirúrgica, rápida. Os criminosos optaram pelo confronto. Houve intensa troca de tiros — disse.

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