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Presidentes do DEM, PDT, PMDB e PP de Santo Augusto concedem entrevistas com vista às eleições deste ano

Partidos políticos de Santo Augusto, através de seus respectivos presidentes, fizeram as primeiras manifestações públicas com vista às eleições municipais deste ano, divulgando as ideias, as intenções partidárias e por que almejam o poder.  

É comum ouvirmos que todos os políticos são iguais e que o voto é apenas uma obrigação. Numa democracia, as eleições, além de representar um ato de cidadania, são de fundamental importância, pois possibilitam a escolha de representantes e governantes que fazem e executam leis que interferem diretamente em nossas vidas.

Escolher um péssimo governante pode representar uma queda na qualidade de vida. Sem contar que são os políticos os gerenciadores dos impostos que nós pagamos. Desta forma, precisamos dar mais valor à política e acompanharmos com atenção e critério tudo que ocorre em nossa cidade, estado e país.

No dia 2 de outubro deste ano iremos às urnas para eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Porém, exercer a cidadania não é apenas comparecer à seção eleitoral e depositar o voto na urna. É um processo que demanda tempo, anteceder-se, com a busca de informações sobre os candidatos, sobre os partidos, sobre a história deles no contexto municipal, regional e nacional. Voto consciente é aquele que é exercido com reflexão, avaliação, questionamento. O eleitor deve estar atento à atuação de cada candidato. Candidato que compra votos ou oferece vantagem em troca de apoio político, certamente, continuará a promover a corrupção se for eleito.

Eis o que disseram os representantes partidários, em entrevistas que me concederam para o jornal O Celeiro:

 

 DEM – Presidente Jardelino José dos Santos

 

– Como o senhor vê o atual quadro político municipal e qual a sua avaliação com vista às eleições deste ano?

– O quadro político atual, entender assim, a preocupação de todos os partidos com o próximo pleito que está se avizinhando e a gente está vendo que todo mundo (está) correndo atrás de um nome para que concorra. E acho que todos (estão) preocupados com o progresso e o desenvolvimento de Santo Augusto. Então, eu acho que o quadro político hoje é de decisão em torno de um nome para concorrer nas eleições, tanto na “Aliança” quanto na “União”.

– O DEM vai lançar candidato à eleição majoritária?

– Eu acho que, nessa altura do campeonato como se diz, eu acho que todos os partidos pensam em lançar um candidato. Depois, vão sentar, vão discutir, para ver qual é o mais preparado para, como eu falei anteriormente, para assumir uma tamanha responsabilidade que é à frente do nosso município. Porque eu acho que a nossa comunidade merece um bom administrador. Então, é responsabilidade dos partidos pensar nesse nome.

– Quanto a possíveis coligações, qual a real posição do DEM?

– A posição do DEM é continuar a “Aliança” e, se alguém quiser aderir a esse projeto da “Aliança”, nós estamos de braços abertos para aceitar e discutir, sendo que todos estejam empenhados no pensamento do progresso e desenvolvimento de Santo Augusto. 

– Em caso de coligação, o DEM abrirá mão da cabeça de chapa?

– Se for para o bom andamento do trabalho para a nossa comunidade, com certeza nós, dentro de um consenso do partido reunido em colegiado, iríamos discutir e, com certeza, estamos aqui não para impor, mas para negociar para que possa haver o melhor entendimento entre os partidos para que esse projeto possa ser desenvolvido.

– Em síntese, por que o DEM almeja o poder?

– Porque nós sempre, quando estivemos no poder, houve negociações e sempre saíram decisões. E nós nos prontificamos a trabalhar não para desenvolver um partido ou uma pessoa, mas sim trabalhar para o desenvolvimento de Santo Augusto. Então, é esse o nosso objetivo. É trabalhar cada vez mais, como já foi mostrado trabalho, para que possamos ver o nosso município desenvolvido na microrregião. 

– Alguns tópicos do programa partidário do DEM:

– Hoje, nós não estamos discutindo esse aspecto e sim mais preocupados com o nome para assumir a prefeitura de Santo Augusto no próximo pleito, que é um dos tópicos que nós estamos conversando, estamos dialogando para que isso aconteça.

– Nome mais indicado do DEM para concorrer a prefeito este ano:

– Florisbaldo Polo.

– Os escândalos envolvendo políticos podem influenciar nas eleições deste ano?

-Com certeza. Isso influencia bastante, porque, hoje, o que está acontecendo em nível nacional e de Estado é uma grande desmotivação da grande maioria. Nossa juventude que está vindo com ideias novas, com projetos novos, estão numa corda bamba, não sabem qual decisão tomar, porque há muita desmotivação na política. Isso é muito preocupante. Então, eu acho que tem de ser muito discutido em nível de município e colocar para as pessoas que não são todos que tem esse perfil de trabalhar dessa maneira e que há pessoas com bom intuito de trabalhar para a sua comunidade. Eu acho que há necessidade de um trabalho de conscientização para a nossa juventude, para que possamos ter ideias novas junto ao nosso município, para fazerem parte do cenário político.

 

 

PDT – presidente em exercício Izilindo Sfredo Stival

 

– Como o senhor vê o atual quadro político municipal e qual a sua avaliação com vista às eleições deste ano?

– O atual governo municipal tem na administração o PDT, pelo seu prefeito, o vice, doutor Naldo, representa o PMDB e tem também a participação do PT. Esses partidos formam a União por Santo Augusto e estão administrando o município. Em resposta mais especificamente à eleição, como sabemos, em 2016, teremos eleições. Presentemente, o poder municipal está sendo exercido pelos três partidos que formaram a União por Santo Augusto. Em princípio, em tese, parece-me que a tendência natural é continuar a existência da União por Santo Augusto, com a formação dos três partidos. Até porque, na administração, não tem existido conflito partidário nenhum dentro do PDT, PMDB e o PT. Há uma harmonia, os três partidos têm secretarias, o prefeito, que é do PDT, naturalmente é o mais atuante vamos supor, dentro da administração, porque tem o cargo de prefeito, mas, o vice também participa e os secretários, harmonicamente, estão desenvolvendo o seu trabalho. E acredito que isso vá continuar. Agora, naturalmente, as decisões partidárias são tomadas. No caso do PDT, a gente tem responsabilidade por ser presidente, mas, a decisão política deverá ser tomada através da presença de todos os convencionais oportunamente e os filiados do partido para tomar as decisões de ordem política. Nós não somos dessas pessoas, nunca fomos e não haveremos de ser de tomar a decisão política de per si, por ser o presidente. Vamos conversar, dialogar, nos reunir primeiro com o próprio PDT e, naturalmente, depois, com as outras greis políticas mais adiante. Fazendo mais uma referência sobre esse assunto, nós entendemos que a administração está boa, a administração de Santo Augusto está boa – e ainda bem –. Sabemos das dificuldades que todos os prefeitos têm, que todas as administrações têm. 

– O PDT vai lançar candidatos à eleição majoritária? No caso de coligação, qual a real posição do partido? O PDT abrirá mão da cabeça de chapa?

– Na atual administração do município, os três partidos estão administrando. Esse assunto, no decorrer dos dias, a medida que vão passando os dias, vão passando os meses, vai ser objeto de exame do partido. O PDT, naturalmente, sem desconsiderar os outros partidos, nós o consideramos um partido de expressão, temos o maior número de vereadores, um grande número de filiados e essas opções do caminho que vai ser tomado vai ser através dessas decisões que irão ocorrer entre o diretório, a direção do partido e os filiados. Eu não tenho condições de dizer, sinceramente, como vai ser e o que vai ser. Vai ser no decorrer desses meses, provavelmente a partir de abril, que vai se definir como será formada essa nova composição ou igual à composição atual. Isso, por exemplo, não quer dizer que um outro partido que hoje não está no governo não vá participar. De repente, possa até participar da nova administração, da nova composição. Aliás, esse aspecto para definir candidaturas … sabe como são as coisas…. meses atrás, quiseram levantar essa situação e eu pessoalmente tive um ponto de vista que predominou, que o problema da eleição deverá ser discutido no momento oportuno. Até porque, por exemplo, lá no mês de agosto ou setembro do ano passado já vai se definir essa situação, só se criaria uma perturbação na administração. A administração ficava perturbada porque não tem como não ter umas consequências, vamos supor. E foi acatado isso aí. Então, passou setembro, passou outubro, passou novembro, passou dezembro e agora no fim do ano queriam que já se definisse tudo isso aí. E o nosso ponto de vista foi tranquilo nesse sentido. A maioria entendeu mesmo que é melhor mais para a frente, para não perturbar a atual administração.

Quanto a abrir mão ou não da cabeça de chapa, eu não posso dizer sim ou não. No decorrer dessas conversações, no decorrer do tempo, haverá alguma definição nesse sentido. Mas, eu não posso, em hipótese alguma, pessoalmente, dizer isso. Se for o caso de abrir mão, vai ser aberto mão, se for o caso de continuar na cabeça da chapa também vai ocorrer.

– Em síntese, “por que o PDT almeja o poder”?

– Em princípio, é natural estar no ápice do poder. Isso não é uma coisa estranha. Até porque a administração que o PDT está tendo, naturalmente dentro dessa união, está muito boa. Aliás, eu sempre defendi a tese de que os partidos têm de se preocupar com a administração do município. E os partidos que vão para o poder têm muita responsabilidade, porque a comunidade depende bastante da administração. Não resolve tudo, mas uma administração, se não é fecunda, não é planejada, não é cuidada, é a comunidade toda que sofre os efeitos. Aliás, sem desconsiderar qualquer outra administração, o PDT tem se caracterizado, tem dado demonstração todas as vezes em que assumiu o município de Santo Augusto, desde o tempo do seu Osvaldo Pio Andrighetto, que foi o primeiro prefeito, depois o Zeca Silva, depois, então, veio vindo, veio até o Waldir Walter naquela época, e assim veio vindo, depois veio o finado Dodi, enfim, né, o Pompeo e eu também junto, e agora com o Zé, sempre a administração do PDT foi, no meu modo de ver, fecunda, sem desconsiderar os demais, no meu ponto de vista.

– Alguns tópicos do programa partidário do PDT:

– A gente fala PDT, mas vamos ampliar, a União por Santo Augusto, porque a composição toda, tem diversos secretários do PMDB eficientes que estão atuando e do PT também. Da atual administração, então, vamos supor. Eu acho que ficou bem caracterizado, em muitos aspectos, por exemplo, a limpeza, a apresentação da cidade já é uma característica; no interior também, pelo que se constata, houve bastante avanços. Inclusive, o município conseguiu se equipar melhor, até vieram caminhões, máquinas. O próprio governo federal, sem fazer muitas referências à história do governo federal, mas eu nunca consegui me lembrar ou nunca vi que o governo federal tenha dado para as prefeituras caminhões, patrolas, enfim, veículos, como esse governo federal anterior e o que está aí. E isso ajudou bastante as prefeituras, ajudou os municípios todos a cumprir. E a administração está participando na educação, na saúde, que a saúde é sempre um aspecto muito delicado, mão-de-obra administrativamente também, pagamento dos fornecedores, pagamento dos funcionários, enfim, dentro dessa conjuntura presentemente vivida, eu acho que tem bastantes aspectos em que a atual administração ficou bem caracterizada.

– O nome mais indicado do PDT para concorrer a prefeito este ano?

– Eu acho que o PDT tem quadro para ter um possível candidato. Começando pelo próprio atual prefeito, se fosse o caso. Que, por sinal, essa eleição de 2016 vai ser a última eleição em que um prefeito pode concorrer à reeleição. A nível federal, foi aprovada uma lei que presidente da república, inclusive governadores e os prefeitos futuros não vão ter essa possibilidade de ir à reeleição. Atualmente, nessa eleição de 2016, a totalidade dos prefeitos poderão ir em busca de um novo mandato. Isso seria natural. Eu não diria assim condição específica, até para não melindrar alguém por estar citando nomes, mas o PDT tem quadro.

– Os escândalos de corrupção envolvendo políticos poderão influenciar no resultado das eleições deste ano?

– Eu acredito que sim, podem influenciar bastante, porque as eleições, do jeito como estavam ocorrendo, a gente verificava, observava que havia até um desequilíbrio, alguns candidatos, alguns políticos, algumas frentes políticas disputando eleições financeiramente se mostravam muito capacitadas. Então, pode ser uma eleição bem magra mesmo. E, sob um aspecto é até interessante isso, porque eu acho que as pessoas teriam de votar ou devem votar olhando a capacidade dos candidatos e não por influência de ordem econômica e financeira.

 

PMDB – presidente Luiz Rotili

 

– Como o senhor vê o atual quadro político municipal e qual a sua avaliação com vista às eleições deste ano?

– De toda a situação que o quadro político municipal apresenta, vejo que a administração, se não a total contento da sociedade, está fazendo o que pode fazer. Talvez a sociedade anseie por mais, mas só se pode fazer o que está dentro do possível. E quanto ao quadro político local, ele se assemelha ao estadual e federal.

– O PMDB vai lançar candidatos à eleição majoritária?

– O nosso partido integra a coligação União por Santo Augusto, e nós temos o compromisso assumido de que, para a eleição deste ano o candidato a prefeito seja do PMDB. Mas a gente tem um partido maior que é Santo Augusto, portanto a nossa preocupação não é com o PMDB, é com o todo, unindo as potencialidades políticas existentes e bem explorar essa situação visando a melhor gestão possível. Então que não podemos pensar só em partido, temos que pensar no Santo Augusto melhor.

– Quanto a possíveis coligações, qual a real posição do PMDB?

– Como já falei. Nós temos um compromisso assumido, mas estamos abertos para outras agremiações partidárias, seja para um consenso, seja para ampliação de participações partidárias, porque nosso compromisso maior é com a comunidade. A minha identificação com o PMDB tem entre as razões, a de ser um dos partidos mais democráticos, onde ninguém é o dono da verdade, que sabe ouvir todas as partes envolvidas, deixar de lado as divergências partidárias, priorizando o interesse público, e não desperdiçando as potencialidades que Santo Augusto tem como faculdades, Instituto Federal, enfim.

– O PMDB abrirá mão da cabeça de chapa na eleição deste ano?

– Olha, nós temos um compromisso dentro da coligação União por Santo Augusto, que o candidato para a eleição deste ano seja do PMDB, mas temos de ser democráticos, temos de ver o que é bom e o que é melhor para Santo Augusto. Dentro do PMDB temos pessoas qualificadas, que podem muito contribuir com o município, a gente tem o anseio como qualquer outro partido de ter o governo em suas mãos para colocar em práticas seus objetivos. Nesse sentido, nos sentimos um tanto privilegiados, uma vez que temos o governo estadual do nosso lado. Inclusive, o que se fala dentro do partido é que, mesmo que não tenhamos o acordo mantido, o PMDB lançará candidato a prefeito. Mas, não estamos falando em radicalizar, tem-se que sentar e conversar. 

– Em síntese, “por que o PMDB almeja o poder”?

– Eu acho que há quatro anos, desde quando apoiamos a União, nós estamos nos preparando para lançarmos candidato a prefeito este ano. Então estamos preparados para isso, mas como já mencionado, existe negociação em ambas as partes e pode existir um outro rumo, embora o compromisso maior seja o compromisso por Santo Augusto.

– Alguns tópicos do programa partidário do PMDB:

– A nossa preocupação é a situação assim que em termos de município tem muitas situações que podemos melhorar, tipo estradas, a estrutura da cidade para que quem aqui vive ou aqui visite sinta-se bem e também que aqui possa investir; e temos que ter uma indústria e comércio que vá em busca pra nós trazer alguém que invista em Santo Augusto para darmos um giro nesta cidade; essa é uma situação que nós teríamos condições de o partido ir ao governo do estado e no governo federal buscar recursos. Só que para isso, entendo que o partido deveria ter um candidato a prefeito com tempo disponível, que faça de fato esse trabalho em tempo integral para o município.

– O nome mais indicado do PMDB para concorrer a prefeito este ano?

– A gente tem um nome que já foi acordado em reunião, que o nosso atual vice-prefeito se preparou para ser o próximo prefeito, mas já sentamos, conversamos, ele é uma pessoa que aceita opinião, então dentro do próprio PMDB ele já colocou que se tiver uma outra pessoa ele se disponibiliza a apoiar desde que seja nesta linha que Santo Augusto não perca com o novo governo, nós temos é que somar.

– Os escândalos de corrupção envolvendo políticos poderão influenciar no resultado das eleições deste ano?

Eu acho que os candidatos que vão participar da eleição em Santo Augusto praticamente serão pessoas conhecidas. Os apoiadores que são de várias siglas partidárias todos estão no cenário político federal. A gente não pode julgar, mas se tiver algum envolvido de repente não foi proposital, é uma situação bem difícil em relação a isso, mas eu acho que não vai influenciar muito, pois o povo vai visualizar o próprio candidato municipal que pode ser uma pessoa que nem esteja no mercado até então, aí vem a dita mudança que muitos almejam. Em resumo, ao meu ver isso não vai influenciar no nosso município. 

 

PP – presidente Marcelo Both

 

– Como o senhor vê o atual quadro político municipal e qual a sua avaliação com vista às eleições deste ano?

– O Partido Progressista de Santo Augusto é muito atuante tendo em vista as várias vezes que participamos da gestão pública tanto no Executivo como no Legislativo, e nosso maior orgulho é em termos hoje dois deputados representando a sigla, um estadual e um federal. O Partido Progressista faz parte de uma coligação chamada Aliança por Santo Augusto, integrada por seis partidos, e nós estamos nos reunindo todas as semanas com vista às próximas eleições de outubro. E dentro dessas discussões nós estamos avaliando e vendo o que é melhor para o nosso partido em Santo Augusto. Nós não queremos ganhar a eleição simplesmente para ganhar a eleição, nós queremos trabalhar dentro de um projeto de desenvolvimento para o nosso município, a fim de que ao chegar no poder executivo realmente sabermos o que fazer, de que forma fazer e com quem nós iremos fazer. 

– O PP vai lançar candidato à eleição majoritária?

– Nós temos nomes que estão disponíveis no partido, mas como o partido faz parte de uma coligação esses nomes nós temos de primeiro avaliar dentro do grupo e não internamente dentro do partido, mas dentro da coligação. Mas temos nomes preparados para assumir o executivo municipal.

– Quanto a possíveis coligações, qual a real posição do PP?

– Hoje nós temos o compromisso com os seis partidos da aliança, que é o PP, DEM, PSDB, PPS, PTB e PSB. É com esses o nosso compromisso e é esse o diálogo que estamos tendo. Mas, também estamos abertos a todos os partidos de Santo Augusto que queiram discutir a política e que queiram fazer a política voltada para o desenvolvimento dos nossos munícipes, e que queira depois assumir o compromisso de trabalhar pelo bem comum de todos.

– No caso de coligação, o PP abrirá mão da cabeça de chapa?

– Com toda a certeza, desde que nossos princípios sejam atendidos e desde que a pessoa que irá assumir as rédeas ou será o cabeça de chapa seja aquela pessoa que irá conduzir como nós queremos que é o bem comum de todos e trabalhar pelo nosso município de Santo Augusto.

– Em síntese, “por que o PP almeja o poder”?

– Nós acompanhamos as administrações que se passaram, fizemos parte há três anos conduzindo o processo, uma vez que estávamos à frente do Poder Executivo, e vemos uma carência muito grande porque “do jeito que está não dá mais para continuar”. Então vemos a necessidade de ideias inovadoras, a boa gestão do município deve ser inovada. Não podemos mais admitir certos erros que estão acontecendo e que também já aconteceram em outras épocas, principalmente no que tange a ficarmos reféns do governo federal e do governo estadual. Temos condições de sermos um município autossuficiente. Temos aqui vários empresários, pessoas que produzem muito em nosso município, temos o Instituto Federal que forma muitos jovens, só que nós não temos aonde mais manter esses jovens no município, uma vez que ao se formarem têm de procurar outros municípios para conseguirem seus empregos e poderem produzir. Então achamos por bem e essa é a nossa bandeira para as próximas eleições que devemos ter projeto municipal a fim de haver desenvolvimento do nosso município de Santo Augusto, principalmente aonde os jovens permaneçam em nossa cidade, aonde as pessoas do campo consigam produzir para enriquecer a cidade. Assim, automaticamente o município terá mais dinheiro circulando, com implemento no ICMS e fazer os investimentos necessários. Estamos vendo, acompanhando, que os municípios estão tendo dificuldades para pagar a folha salarial dos funcionários. E só se consegue manter o equilíbrio financeiro se investirmos no setor produtivo e mantivermos os jovens no município. E esse é o nosso grande objetivo e estamos preparados sim, para mudar a forma de fazer política em Santo Augusto.

– Alguns tópicos do programa partidário do PP:

– A saúde seria uma questão muito a ser trabalhada. Está tendo investimento, mas ela deve ser aberta mais, discutida mais. A questão agrícola do nosso município, nós temos uma grande produção mas não temos o escoamento, as estradas deveriam apresentar melhores condições. A permanência dos jovens em nosso município, que é um ponto crítico e tem que ser muito discutido, e nosso partido tem como meta fazer alguma coisa para o jovem permanecer aqui. A questão do funcionário público, a desvalorização a cada ano que se passa pelo não aumento do seu salário. 

– O nome mais indicado do PP para concorrer a prefeito este ano?

– Eu, particularmente, não estou autorizado pelo partido a responder a essa pergunta. 

– Os escândalos de corrupção envolvendo políticos poderão influenciar no resultado das eleições deste ano?

– Eu acho que o eleitor consegue fazer a diferença muito clara, de quem é quem. Claro que tem pessoas que acham que todo político é igual, mas a gente espera e eu tenho essa percepção muito clara de que nem todos os políticos fazem as mesmas coisas, tem pessoas muito bem intencionadas, como também tem políticos que aproveitaram da situação para favorecer a si mesmo. Mas, o Partido Progressista de Santo Augusto tem o compromisso de trabalhar para o bem comum, não queremos chegar ao poder para benefício próprio ou que sirva o poder executivo como alguma coisa de benefício particular ou benefício de um ou de outro grupo. Nosso objetivo não é esse, e a gente reluta contra essas questões que acontecem pelo Brasil, não compactuamos de forma nenhuma com isso. Três anos atrás tivemos o ex-prefeito Alvorindo que conduziu as rédeas do município, e temos muitos avanços nesse sentido, mas em momento algum podemos dizer que ele usou do poder para benefício próprio. E esse é o princípio da boa política e da política do Partido Progressista de Santo Augusto.

 

 

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