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Agronomia – Prefeitura tem dificuldades em vender os terrenos, não houve interessados

“Doar terreno para instituição federal não é função do município, mas não vamos deixar o curso de Agronomia ir embora não”.

Com relação à prometida doação de uma área de terra ao Instituto Federal Farroupilha, destinada às aulas práticas do curso de Agronomia, a prefeitura depende da venda de dois terrenos urbanos, o que já foi devidamente autorizado pela Câmara de Vereadores. Esses terrenos, segundo o prefeito Naldo Wiegert, foram avaliados por uma comissão com valores de mercado, R$ 900 mil e R$ 300 mil. Por duas vezes foram feitas concorrência pública e as duas deram desertas, ninguém se interessou, coisa até estranha, diz o prefeito, porque o valor é compatível com o dos terrenos que foram vendidos por particulares. Foram feitos dois chamamentos e deve ser feito mais um. Se ainda assim não aparecer comprador, o prefeito pode solicitar ao legislativo nova alteração nos dispositivos da lei para mudar a forma de venda.

O terreno para o Instituto foi uma promessa do governo passado, do qual o atual prefeito fazia parte como vice, assinado pelo prefeito, vice e, inclusive, pelos nove vereadores. Segundo dito pelo prefeito, o compromisso era no sentido de que iriam se empenhar para viabilizar recursos para comprar uma área de terra para o curso de Agronomia, e isso foi feito e está sendo feito, estamos nos esforçando, disse.

Naldo enfatiza “que sempre disse, e dizia na campanha, que o município de Santo Augusto não tem capacidade de investimento com recursos próprios. Não tem como deixar de atender a saúde, a educação, a ação social e até a infraestrutura urbana e pagar, tirar esse dinheiro, do montante do orçamento do município, para adquirir um terreno para dar a uma instituição federal”. Apesar disso, o prefeito reconhece que a instituição precisa sim ter o recurso disponível para ter a sua área.

O prefeito garante que não vai fugir de sua responsabilidade, mas adverte que existe uma dificuldade grande de fazer isso, porque pegar recurso do orçamento próprio do município para comprar uma área e doar para uma instituição federal é um problema, já que tem dificuldades de resolver seus próprios problemas. Afinal, doar um terreno para a instituição federal não é função do município, ressalta o mandatário. E acrescenta: O município se propõe a fazer isso, mas, para isso temos que arrumar o recurso que não seja do orçamento próprio, ou seja, se desfazer de propriedades.

Questionado pela reportagem, sobre o que acontecerá se não forem vendidos os terrenos, o prefeito Naldo disse que já colocou para a direção do Instituto outras opções. O município se propõe, por exemplo, desde que a câmara autorize, a arrendar um pedaço de terra para eles, mas a Instituição diz que tem que ser propriedade, porque senão não tem como investir em cima, entre outros argumentos. Mas, tem outras opções, o curso de Agronomia não precisa ir embora porque não tem a área, porque “nós arrumamos a área para eles, isso nós arrumamos, eu posso arrendar”, disse. Se não for assim, nós vamos ter que negociar, mas, “não vamos deixar o curso ir embora não”, concluiu o prefeito Naldo Wiegert.

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