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Possível fim da reeleição para prefeito – Conjecturas políticas

Reeleição para Prefeito

Em outubro do próximo ano, em 2020, teremos eleições municipais, quando serão eleitos prefeitos e vereadores. Por enquanto, a reeleição para prefeito permanece valendo, mas a reforma política que prevê o fim da reeleição deverá ser votada ainda este ano no Senado, podendo dar fim à reeleição para o executivo (presidente, governadores e prefeitos), a vigorar a partir da eleição para prefeito no ano que vem. O projeto, já aprovado na Câmara dos deputados em 2017, foi arquivado no Senado no final de 2018, mas deverá ser reaberto em breve. Há um impasse, a ideia de igualar os períodos eleitorais em todos os níveis. Numa provável reapresentação da proposta, deverá ser sugerido a “prorrogação do mandato do presidente e governadores”. Porém, uma proposta nesse sentido dificilmente passará, e os mandatos nunca vão coincidir. Portanto, o mais fácil é acabar com a reeleição sem ter que igualar o período eleitoral. A chance é grande do Senado apresentar uma proposta nesse sentido, e dar fim à reeleição já para 2020.

A propósito

O sistema de reeleição para prefeito, governador e presidente, muito pouco contribui para a população, uma vez que o governante não governa para o povo e para o Estado (município). “Governa visando exatamente a sua reeleição”.

Conjecturas

Na Região Celeiro, dos 21 municípios, apenas 4 (Santo Augusto, Inhacorá, Humaitá, Tenente Portela), nunca reelegeram seu prefeito. Se for aprovado este ano o fim da reeleição, estes municípios permanecerão sem a experiência do que seja, em termos de desempenho político/administrativo, um prefeito reeleito, seus prós e contras. No caso de Santo Augusto, os ex-prefeitos Florisbaldo (2004), Dodi (2008) e Zé Luiz (2016) tentaram a reeleição, mas não obtiveram sucesso. Talvez isso se explique pelo perfil do eleitor santoaugustense que tradicionalmente opta pela alternância no governo municipal. Para a eleição do ano que vem, aqui no município pérola se desenha a continuação da coligação MDB/PP, com Naldo concorrendo à reeleição (se ainda for permitido), ou o atual vice Marcelo Both encabeçará a chapa. Do outro lado, no caso o PDT, da oposição, que nunca deixou de encabeçar a chapa majoritária, terá ou o vereador Horácio, ou o vereador Valdez como candidato a prefeito. Isso é uma leitura quase que lógica, considerando dois fatores: 1º – desinteresse dos cidadãos e cidadãs em participar da política; 2º – desinteresse dos partidos em buscar novas lideranças. São situações ruins, comodismo equivocado de um lado, e sede de poder dos dirigentes partidários que temem perder espaço a eventuais novas ideias e liderança.

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