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Polícia investiga incêndio criminoso na casa de torcedora do Grêmio

Residência de Patrícia Moreira foi incendiada de madrugada

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Relógio teria entrado em curto causando o incêndio
Foto: Cid Martins  / Rádio Gaúcha

 

A polícia já tem indícios de que o incêndio na casa da torcedora do Grêmio, Patrícia Moreira, foi criminoso. Segundo o delegado Tiago Baldin, da 14ª Delegacia de Polícia, a residência está isolada para o trabalho da perícia, que deve apontar as causas do fogo.

"Agora vamos fazer o contato com os bombeiros, ver os trabalhos que foram realizados por eles, e ouvir as pessoas que podem contribuir na investigação. Mas tudo leva a crer que realmente foi um incêndio criminoso", disse o delegado.

A investigação aponta que o fogo começou na parte de baixo da residência, ocasionando um curto circuito na rede elétrica. Uma vizinha da jovem, que teria visto uma pessoa com um guarda-chuvas em chamas ateando fogo no relógio de luz da residência, presta depoimento na delegacia.

Patrícia Moreira não estava na residência, que está para alugar. A torcedora, que foi flagrada chamando o goleiro do Santos, Aranha, de "macaco", está na casa de parentes desde o ocorrido. 

Por volta das 4h desta sexta-feira (12) o irmão de Patrícia Moreira foi avisado do fogo e acionou os bombeiros. Patrícia já havia recebido ameaças por meio do Whatsapp. Na última semana, ela prestou depoimento na polícia e, em declaração à imprensa, negou que tivesse o objetivo de ofender o goleiro, já que agiu "no embalo da torcida".

Exclusão
Na última semana, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) excluiu o Grêmio da disputa pela Copa do Brasil. O clube foi condenado, de forma unânime, pelas ofensas racistas proferidas contra o goleiro do Santos.

Além de Patrícia, a Polícia Civil identificou outros torcedores envolvidos nos atos racistas contra o goleiro.

Clirbs

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