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Os seis mistérios que cercam a morte do procurador argentino

Porta destravada, chamadas não respondidas e ausência de rastros de pólvora nas mãos de Alberto Nisman ainda intrigam investigadores

22/01/2015 | 14h27
Os seis mistérios que cercam a morte do procurador argentino MARCELO CAPECE/AFP

Procurador foi encontrado morto em seu apartamento no último domingoFoto: MARCELO CAPECE / AFP

Pelo menos seis fatos sobre as circunstâncias da morte do procurador argentino Alberto Nisman, um dia antes da entrega de uma denúncia contra a presidente Cristina Kirchner, ainda precisam ser esclarecidos pela investigação.



Se, em um primeiro momento, a necropsia do corpo do promotor indicava quese tratava de suicídio, provas posteriores não tiveram fôlego para confirmar — nem descartar. Na manhã desta quinta-feira, Cristina Kirchner afirmou ter certeza de que "o suicídio não foi suicídio". Quatro dias após, a morte de Nisman ainda é um mistério.



Confira abaixo seis dos pontos que ainda intrigam a investigação:



Pólvora



Não foi encontrado resíduo de pólvora nas mãos do promotor. A investigação diz que , por ser pequena, de calibre .22, a arma pode não deixar esse tipo de rastro. Por isso, foi ordenada nova perícia da arma.



Lista de compras



A mãe do promotor encontrou no apartamento um bilhete do filho orientando a empregada a fazer compras na segunda-feira seguinte a sua morte.



Chamadas não respondidas



Se Nisman morreu após as 14h de domingo, por que não atendeu a telefonemas de seguranças e da secretária antes disso? A investigação também questionado por que motivos o promotor não teria também recolhido o jornal naquele dia.



Presença questionada



O secretário de Segurança do país, Sergio Berni, chegou ao apartamento antes de a promotora que apura o caso. A presença dele no local tem sido questionada.



Férias mais curtas



Cristina Kirchner questiona quem ordenou a Nisman voltar uma semana antes do previsto. Três dias depois, ele apresentaria a denúncia contra a presidente.



Porta destravada



Na última quarta-feira, o chaveiro chamado para abrir o apartamento de Nisman disse à Rádio Mitre que a porta de serviço do local estava destrancada. A investigação também descobriu uma terceira entrada para o apartamento do procurador. O acesso seria entre o apartamento dele e o do vizinho, que são ligados por um corredor onde ficam os aparelhos de ar-condicionado.



* Zero Hora

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