O balanço de um ano desbalanceado

Para o pleito de 2026, só a união racional e propositiva do campo da direita pode fazer mudar essa triste realidade

Por Hamilton Mourão, senador pelo Rio Grande do Sul e ex-vice-presidente da República

O ano de 2025 ficará eternizado como um período em que narrativas superaram verdades, quando a vontade de muitos foi sobrepujada por poucos, levando a um descompasso social e institucional.

Em meio a uma COP fracassada e escândalos de corrupção abissais, como os do INSS e do Banco Master, o PT conclui seu terceiro ano sem projetos, com má gestão, com dívidas nas estatais e abandonando claramente o povo gaúcho ao ignorar o pleito da securitização das dívidas dos produtores, que sofrem com os efeitos das tragédias climáticas recentes. Enquanto isso, avança vigorosamente em sua sanha gastadora, tendo como único farol as ações populistas que ajudem nas eleições de 2026.

O aparelhamento do Judiciário segue sendo estratégia prioritária para a esquerda e, após Dino e Zanin, surge a indicação de Jorge Messias para o STF

O STF, com sua 1ª Turma, protagonizou o espetáculo bizarro no qual uma generalização brilhante uniu os atos de 8 de Janeiro com o núcleo mais próximo do ex-presidente Bolsonaro, culminando em condenações questionáveis e penas draconianas, em função de um golpe impossível e que nunca aconteceu.

A pauta da anistia, reconhecidamente necessária à pacificação nacional, aos trancos e barrancos tem avançado no Congresso e esperamos que, sob o nome de dosimetria, possa restabelecer parcialmente a verdade e a justiça.

O aparelhamento do Judiciário segue sendo estratégia prioritária para a esquerda e, após Dino e Zanin, surge a indicação de Jorge Messias para o STF, mostrando a construção de uma muralha de defesa para atuar nos próximos 30 anos.

O caos na segurança pública, verdadeira chaga nacional, foi desnudado com as cenas da Operação Contenção, no Rio, mostrando que o Brasil caminha na direção de se tornar um narcoestado e não há mais tempo a ser perdido. Aqui no Senado, na CPI do Crime Organizado, buscamos apontar caminhos que não podem mais ser ignorados, sob risco de passarmos do “ponto de não retorno”.

Para o pleito de 2026, só a união racional e propositiva do campo da direita pode fazer mudar essa triste realidade e dar a estabilidade necessária para o país retomar o rumo certo.

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