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Lobbies dos maconheiros – O mais assustador – E a sociedade colabora

Empenhados, defensores da descriminalização da maconha defendem a tese de que a droga ou é inofensiva ou é menos danosa à saúde do que o tabaco e o álcool, que são drogas de uso permitido. Bem ou mal-intencionados, estão enganados. Nesse sentido vou destacar aqui trecho de um artigo de Adriana Dias Lopes, que li na revista Veja: A razão básica pela qual a maconha agride com agudeza o cérebro tem raízes na evolução da espécie humana. Nem o álcool, nem a nicotina do tabaco; nem a cocaína, a heroína ou o crack; nenhuma outra droga encontra tantos receptores prontos para interagir com ela no cérebro como a canabis sativa. Ela imita a ação de compostos naturalmente fabricados pelo organismo, os endocanabinoides. Essas substâncias são imprescindíveis na comunicação entre neurônios, as sinapses. A maconha interfere caoticamente nas sinapses, levando ao comprometimento das funções cerebrais.

O mais assustador

O mais assustador, dada a fama de inofensiva da maconha, é o fato de que, interrompido seu uso, o dano às sinapses permanece muito mais tempo – em muitos casos, para sempre, sobretudo quando o consumo crônico começa na adolescência. Em contraste, os efeitos diretos do álcool e da cocaína sobre o cérebro se dissipam poucos dias depois de interrompido o consumo. Com 284 milhões de usuários em todo o mundo, a maconha é a droga ilícita universalmente mais popular. E seu uso vem crescendo. Quanto mais precoce for o consumo, maior é o risco de comprometimento cerebral. Dos 12 aos 23 anos, o cérebro está em pleno desenvolvimento. Em um processo conhecido como poda neural, o organismo faz uma triagem das conexões que devem ser eliminadas e das que devem ser mantidas para o resto da vida. “A ação da maconha nessa fase de reformulação cerebral é caótica. Sinapses que deveriam se fortalecer tornam-se débeis. As que deveriam desaparecer ganham força”.

E a sociedade colabora

Hoje, a droga está disseminada por toda parte, não importa o tamanho da cidade. Tem maconheiros em qualquer lado que se olhe. Principalmente nos finais de semana, em pleno dia, o consumo da droga corre solto, cujos usuários contam a seu favor com todas as regalias imagináveis, desde vistas grossas do Estado, até o comodismo e/ou medo dos cidadãos de bem, que, ao invés de denunciar, preferem retirar-se, abrir mão do local aprazível, praça pública por exemplo, cedendo o espaço aos maconheiros que, ridícula e bem à vontade, se sentem donos do pedaço e promovem o show do baseado. É o dito: “Quando o Estado e os cidadãos se omitem, os infratores tomam conta”.

O final será sempre trágico

Vícios são abismos de decadência humana. Quando o problema é o viciamento humano, nada é tão ruim que não possa ficar ainda pior. É um poço sem fundo. Os caminhos para ele são muitos, ilusoriamente atrativos, compensadores, repletos de sensações de prazer e de múltiplos devaneios. Os resultados, todavia, são impiedosos. O preço é altíssimo. As ilusões do viciamento afetam a cognição, a autonomia da vontade e a lucidez dos viciados, motivo pelo qual eles acabam se tornando presas relativamente fáceis das consequências nefastas do vício, inclusive da violência e da criminalidade. E o final será sempre “trágico”.

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