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Levantamento aponta que 81 senadores têm quase 3,5 mil funcionários, a maioria CCs

 

O campeão de vagas é o senador João Alberto Souza (PMDB-MA), que emprega diretamente 85 pessoas, sendo 78 cargos de comissão – 50 em seu gabinete e 28 em escritório de apoio. Presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa, Souza foi o responsável por arquivar o processo de cassação de Aécio Neves (PSDB-MG), considerando que não há provas suficientes contra o tucano flagrado pedindo dinheiro em gravação feito pelo empresário Joesley Batista.

O segundo maior empregador da Casa é o ex-presidente Fernando Collor (PTC-AL), que tem 83 pessoas trabalhando diretamente para ele, sendo 78 cargos em comissão. Quando se elegeu presidente, em 1989, um dos motes da campanha de Collor era de que seria o “caçador dos marajás” do serviço público, um discurso de combate aos “apadrinhados pelos poderosos”.

Os senadores que menos têm funcionários são Tasso Jereissati (PSDB-CE), com 10, Lasier Martins (PSD-RS), 19, e Reguffe (Sem partido-DF), 10.

De acordo com o Senado, os parlamentares têm direito a contratar doze servidores comissionados, a serem distribuídos conforme estabelecido no Regulamento Administrativo da Casa: cinco assessores técnicos; seis secretários parlamentares; e um motorista. No entanto, cada cargo de assessor e de secretário parlamentar pode ser fracionado em até 50 cargos com menor remuneração, desde que a soma dos salários brutos seja igual ou menor aos vencimentos brutos do cargo fracionado.

Segundo o Contas Abertas, ao todo, são 2.895 comissionados trabalhando em escritórios e gabinetes dos senadores. Somam-se a eles, 225 servidores efetivos do Senado, 299 terceirizados e apenas três estagiários, totalizando 3.422. Todos são pagos pelo Senado, isto é, pela União.

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