Pesquisar
Close this search box.

Investigação da CEEE – deputados querem saber a verdade

A Comissão de Economia da Assembleia aprovou também nesta quarta-feira, por unanimidade, um requerimento do deputado Gustavo Victorino (Republicanos) ao Tribunal de Contas do Estado, solicitando documentos sobre o processo de privatização da CEEE Equatorial. O parlamentar, presidente do colegiado, pediu acesso à cópia completa de todas as etapas da concessão da ex-estatal à iniciativa privada, além do contrato de prestação de serviços firmado com o governo estadual após a negociação. A requisição visa fornecer embasamento à Casa Legislativa para avançar com apurações sobre o amplo número de problemas relatados pelos gaúchos sobre o atendimento da empresa no fornecimento de energia.

Cenário dramático

Gustavo Victorino (Republicanos) questionou nesta quarta-feira o presidente da CEEE Equatorial, Riberto Barbarena, sobre o que descreve como “cenário dramático” dos serviços prestados pela companhia ao RS. Durante uma apresentação do plano de contingência da empresa na Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia, o deputado interrogou o líder empresarial sobre o início da operação, dívida da empresa com o Estado e a permanência de diretores da CEEE na atual administração após inúmeros problemas.

CPI necessária

O deputado Miguel Rossetto (PT) também pressionou Riberto Barbarena na Comissão de Defesa do Consumidor, destacando a ausência do presidente da CEEE Equatorial nas últimas 15 reuniões na Assembleia que trataram sobre a prestação de serviço de fornecimento de energia elétrica no RS. Acompanhado da bancada do PT, o parlamentar elencou uma série de problemas envolvendo a companhia, desde prejuízos decorrentes de falhas da companhia no abastecimento do Estado, até o significativo número de mortes de profissionais em serviço. Frente aos problemas apresentados, o deputado destacou a necessidade de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para avançar com a devida investigação da concessionária. “Nós estamos diante de um serviço essencial e um monopólio natural. A população não tem como escapar de um serviço ruim ou péssimo e, por isso, o papel do Estado na regulação é fundamental. A Assembleia Legislativa tem que assumir a sua responsabilidade e, através da CPI, realizar um trabalho de investigação, não mais de busca de informação”, destacou Rossetto.

Fonte: Assembleia Legislativa

Categorias

Categorias

Arquivos

Arquivos