Enquanto houver indicações de presidentes da República para ministros do Supremo Tribunal Federal não haverá segurança, nem jurídica nem política. Os juízes indicados não conseguem desvencilhar a pessoa física da jurídica e se assumirem como um funcionário do Estado.
Eles carregam em seu ombro sempre a carga de sua “dívida do favor”. Os indicados pelo presidente se sentem devedores do “comandante em chefe” e tenderão a julgar à revelia da lei: falham em sua missão precípua, que é defender a Constituição. Um ministro não consegue simplesmente apagar da memória popular a roubalheira que existiu na Petrobrás por meio de uma penada duvidosa para pagar sua dívida espúria.
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