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Indígenas suspeitos de morte de agricultores no RS são soltos

Cinco índios estavam presos desde maio em Charqueadas.

Trabalhadores foram mortos em abril na Região Norte do estado.

 

Evandro HarenzaDa RBS TV

 


 

A Justiça Federal de Erechim, Região Norte do Rio Grande do Sul, cumpriu decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e liberou cinco indígenas suspeitos de participar da morte de dois agricultores em abril após confronto. Eles estavam presos desde maio.

A soltura dos indígenas ocorreu no sábado (21), após um habeas corpus concedido por um ministro do STJ. A Justiça Federal de Erechim recebeu a informação por telegrama. Segundo moradores do município de Faxinalzinho, houve comemoração com fogos de artifício na comunidade Kandoia, onde os indígenas estão acampados. A situação na cidade é tranquila, de acordo com o presidente da associação dos moradores.

No dia 6 de junho a justiça prorrogou a prisão temporária dos cinco indígenas, entre eles o cacique do acampamento Kandoia, que estavam na penitenciária estadual do Jacuí, em Charqueadas.

Em abril, os agricultores foram mortos próximo à estrada que liga Erval Grande a Faxinalzinho, no norte. Segundo a Brigada Militar, as vítimas tentaram furar um bloqueio imposto por indígenas em estradas da região para reivindicar a demarcação de terras. Os irmãos queriam abrir passagem para caminhões carregados com ração. Houve discussão e os produtores fugiram para um milharal, onde foram mortos a golpes de facões, pauladas e tiros de espingarda. A Polícia Federal investiga o caso.

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