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INCHAÇO NO QUADRO DE SERVIDORES MUNICIPAIS EM SANTO AUGUSTO

 

CONTRATAÇÃO DE PESSOAL

O murmúrio entre os santoaugustenses é intenso com relação às constantes nomeações de servidores públicos oriundos de concurso público. Só este ano já foram chamados de 15 a 20 servidores para áreas diversas da administração pública. Na gestão passada, finda em dezembro de 2016, passou dos cem. Os comentários dos munícipes giram principalmente em torno da quantidade de servidores já existentes que, para muitos, já extrapola a real necessidade na maioria dos setores. Porém, parece unanimidade que, para a Secretaria de Obras sim, deveria haver mais funcionários e com melhor distribuição. Quanto aos setores mais burocráticos, o que se houve é que o número de funcionários ultrapassa em muito o necessário.

 

O QUE DISSE O PREFEITO

Com relação às contratações/nomeações de servidores, em meio a uma entrevista ao jornal O Celeiro no mês de maio, ao ser indagado sobre a questão, o prefeito Naldo Wiegert respondeu que as contratações são feitas por razões várias, entre elas, para resolver problemas basicamente na saúde, haja vista que a CGU (Controladoria-Geral da União) constatou deficiências de pessoas nas equipes de PSF; havia também carência de pessoal em outras áreas da saúde que tinham de ser supridas. No quadro geral, segundo o prefeito, a folha de pagamento já bate no teto, são mais de quinhentos servidores, porque as exigências dos vários programas do governo Federal e também do Estadual impõem burocracia muito grande, de modo que o programa tal tem que ter um gestor específico, são muitas exigências que nos impedem de distribuir certas atividades de modo a aproveitar melhor o material humano que temos, disse.

 

INGERÊNCIA DO ESTADO

Essa intromissão do Estado, metendo o bedelho até na gestão de pessoal das Prefeituras é uma aberração. Imagina se pode funcionar a contento, quando o prefeito não tem a liberdade de distribuir e aproveitar os servidores de acordo com a necessidade e racionalidade que a demanda requer. Não tem sentido um município com menos de 15 mil habitantes ter mais de quinhentos funcionários. Pense bem, mais de quinhentos funcionários! Com uma fartura dessas, de pessoal, se bem aproveitados e bem distribuídos em seus respectivos setores, deixando o prefeito fazer sua gestão adequada às peculiaridades e necessidades do município, seus gestores poderiam fazer administrações modelos, exemplares. Mas, o Estado se intromete!

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