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Homem é morto a tiro em São Valério do Sul, possivelmente vítima de latrocínio

 

Porta por onde o bandido adentrou na casa. Aparecendo o vidro quebrado

 

Conforme informado pelo delegado Gustavo Fleury, a vítima, que havia recebido um determinado valor via INSS, saía pelos bares comentando e exibindo importâncias elevadas de dinheiro que possuía. Inclusive, naquele dia (sábado) ele teria saído e retornado para casa ao entardecer. A vítima morava na mesma propriedade em que mora um irmão dele, porém em casas separadas. Na data do fato, o irmão saiu às 19h e ao retornar foi direto recolher-se para seus aposentos. Na manhã seguinte (domingo) ao ir conversar com Adão, como costumeira e diariamente fazia, o encontrou morto dentro da casa, apresentando ferimento em um dos olhos. No local foi constado que o assassino quebrou um vidro da porta dos fundos da residência, por onde alcançou a chave que estava na fechadura, parte interna, e assim abriu a porta e entrou. O barulho produzido ao quebrar o vidro deve ter despertado a vítima que, possivelmente tenha esboçado reação ao ataque e, por isso tenha sido alvejada com um disparo de arma de fogo. 

 

Local onde Adão foi encontrado morto dentro da casa. Ao fundo a porta por onde o bandido entrou.

 

O delegado Fleury, que preside a investigação em torno do esclarecimento do caso, diz ter elegido duas hipóteses para o crime: homicídio ou latrocínio. Salienta a autoridade policial que, pelos indícios levantados até agora, o mais provável é o latrocínio, haja vista que a vítima não tem histórico algum de inimizades. A afirmação quanto a arma usada para perpetração do crime, de ter sido uma arma de caça (espingarda) se deve ao que lhe foi repassado pelo médico legista, de que mais de 20 chumbinhos foram encontrados alojados no crânio da vítima.

Ao proceder ao levantamento no local do crime, a polícia civil encontrou num quarto, uma carteira escondida, contendo quase três mil reais em dinheiro, o que leva a crer que o roubo propriamente dito não chegou a se consumar, ou seja, o bandido apressou a saída em virtude de ter matado a vítima e o barulho podia ter despertado a atenção de alguém, por isso saiu sem vasculhar a casa.

Quanto a autoria, a autoridade policial diz que até o momento é desconhecida, contudo a polícia trabalha na busca da total elucidação do fato. Por se tratar de área rural, sem outros moradores próximos e não haver circulação de pessoas, até o momento a polícia não tem testemunhas que possam auxiliar ao esclarecimento do crime.

Gustavo Fleury diz que a polícia trata o caso com total prioridade e aponta para a conclusão das investigações em curto espaço de tempo, apesar da complexidade do fato, considerando motivação, perfil da vítima, modus operandi, local do fato, ausência de testemunhas e autoria desconhecida, entre outras. 

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