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Governo gaúcho de Eduardo Leite termina 2019 com a menor taxa de homicídios da década

A consolidação dos indicadores criminais monitorados pela Secretaria da Segurança Pública confirmou as projeções: o Rio Grande do Sul encerrou 2019 com os menores índices dos últimos dez anos. Os dados foram apresentados no Palácio Piratini, na tarde desta quinta-feira, na reunião da Gestão de Estatística em Segurança (Geseg) conduzida pelo governador Eduardo Leite.

Dezembro chegou ao fim com acumulado de 1.793 vítimas de homicídio no ano, frente às 2.362 registradas em 2018, conforme a atualização da série histórica. Foram 569 óbitos a menos – redução de 24,1%. Com o resultado, considerando a mais recente estimativa de população segundo o IBGE, de 11,37 milhões de moradores no Rio Grande do Sul, a taxa de homicídios caiu ao menor nível da década, para 15,8 a cada 100 mil habitantes no Estado.

A taxa é cinco pontos menor do que a de 2018, de 20,8 a cada grupo de 100 mil habitantes. O menor índice anterior (16,8) é de 2010, quando o Estado teve 1.801 mortes por homicídio para uma população de 10,69 milhões de habitantes. “Ainda não é o que desejamos para o nosso Rio Grande do Sul, mas é um avanço expressivo e merece ser celebrado.

Os dados reforçam que estamos no caminho certo, injetam confiança na população e nos estimulam a seguir trabalhando por mais segurança no nosso Estado. Afinal, este é um quesito fundamental na escolha de quem decide morar ou investir em um lugar. Significa qualidade de vida. Por isso, é e seguirá sendo uma das prioridades do nosso governo”, destacou o governador Eduardo Leite. “Apesar das dificuldades financeiras, seguiremos investindo nesta área crucial para a retomada do desenvolvimento do Rio Grande do Sul e para a qualidade de vida de quem escolheu morar e investir aqui. Tenho certeza de que 2020 será um ano ainda melhor para os gaúchos”, acrescentou o governador.

Na comparação entre o total de pessoas mortas em homicídios, latrocínios e feminicídios nos últimos 12 meses com igual período anterior, 603 vidas foram preservadas no Estado. O número de óbitos por esses crimes baixou de 2.571 para 1.968. O principal fator para esse quadro de retração é o foco territorial empregado pelo RS Seguro. A partir de estudo técnico, o programa centrou o combate ao crime nos 18 municípios onde se concentravam os maiores índices de violência.

Esse grupo de cidades foi responsável por 90,6% da redução de homicídios em todo o Rio Grande do Sul. Significa que a cada 10 homicídios a menos em 2019, nove deixaram de ocorrer nos municípios priorizados. Porto Alegre contribuiu com quase a metade da retração de homicídios entre os 18 municípios da lista. A capital, que havia registrado 536 vítimas em 2018, encerrou o ano passado com 318 – queda de 40,7%, com 218 óbitos a menos.

O acumulado de roubos com morte também contribuiu para preservação de vidas no Estado. Foram 73 ocorrências de latrocínios (com 75 vítimas) entre janeiro e dezembro de 2019 ante 91 ocorrências (93 vítimas) nos 12 meses anteriores – redução de 19,8%. Na capital, 12 pessoas foram mortas durante assaltos no ano passado, uma a menos do que em 2018.

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