A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou os dados mais recentes do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), estudo que acompanha, desde 2008, o desempenho socioeconômico de mais de cinco mil municípios brasileiros. O levantamento considera três áreas fundamentais ao desenvolvimento humano: Educação, Saúde e Emprego & Renda. Para o cálculo dos índices divulgados este ano a base foi os números do ano de 2023.
O IFDM é calculado anualmente com base exclusivamente em estatísticas públicas oficiais e tem uma escala que varia de 0 a 1 — quanto mais próximo de 1, maior o nível de desenvolvimento. A metodologia permite tanto uma análise pontual (fotografia anual) quanto uma avaliação da evolução ao longo do tempo.
- De 0,0 a 0,4: desenvolvimento crítico
- De 0,4 a 0,6: baixo desenvolvimento
- De 0,6 a 0,8: desenvolvimento moderado
- De 0,8 a 1,0: alto desenvolvimento
Desempenho da Região Celeiro
Na análise dos 21 municípios que compõem a Região Celeiro, os resultados mostram que nenhum atingiu o nível de alto desenvolvimento.
- Desenvolvimento moderado (0,6 a 0,8): 14 municípios (66,66%) estão nesta faixa. São eles: Três Passos, Vista Gaúcha, Miraguaí, Chiapetta, Tenente Portela, Crissiumal, Humaitá, São Martinho, Santo Augusto, Campo Novo, Bom Progresso, Esperança do Sul e Braga.
- Baixo desenvolvimento (0,4 a 0,6): 5 municípios (23,8%) se encontram nesta categoria: Tiradentes do Sul, Sede Nova, Barra do Guarita, Coronel Bicaco e Inhacorá.
- Desenvolvimento crítico (0,0 a 0,4): apenas 2 municípios (9,5%) estão nesta situação preocupante: Redentora e São Valério do Sul. Ambos figuram entre os 500 piores resultados do IFDM em todo o país. No ranking estadual, Redentora ocupa a 484ª posição e São Valério do Sul está na 485ª.
Os dados reforçam a necessidade de políticas públicas mais eficazes e investimentos direcionados para o fortalecimento da educação, da saúde e da geração de empregos nas cidades da Região Celeiro, especialmente nas que enfrentam os maiores desafios socioeconômicos.
Fonte: OBSERVADOR REGIONAL