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Fatos em Foco 31.07.2015

Sinais de reação

Fonte de bastidores, porém fidedigna, do Partido Progressista (PP) de Santo Augusto garante que o partido ainda tem muita bala na agulha e reagirá à altura e com muito vigor com vista às eleições municipais do ano que vem. Segundo a fonte, em breve deverá haver forte mobilização da liderança e militância progressista, culminando com grande encontro de motivação e ampliação do quadro de filiados. Uma novidade que deverá surgir é rever a sistemática de coligações priorizando retomada da identificação do partido que ao longo dos anos descaracterizou-se sendo simplesmente visto como “aliança”, em referência ao nome da coligação adotada desde 1992. Diante dessa visão, segundo a fonte, a ideia é disputar a eleição sozinho ou com o menor número possível de partidos coligados, cujo objetivo é fortalecer o partido.

 

A visão progressista

A fonte do PP, pessoa abalizada, referiu que, apesar de estar aberto até para conversar sobre consenso, o partido sente que há uma vontade de mudança e, coligar só por coligar e ganhar a eleição “não adianta”, “tem que ter iniciativa de governo”, e das vezes muitos partidos engessam tudo. Parece bastante lúcida a análise progressista.

 

Interesse coletivo

A um ano e dois meses das eleições municipais, os prefeitos já devem estar pensando qual o legado que deixarão de sua gestão. Segundo Jaime Lerner, ex-governador, ex-prefeito de Curitiba e um dos mais lúcidos urbanistas brasileiros, “é mais fácil mudar o País a partir das cidades.” Para ele, editado na revista ISTOÉ, “a cidade é a síntese da sociedade.” Construir um País melhor depende de municípios bem equilibrados do ponto de vista político, econômico, social e ambiental, mas isso, só será possível se os governantes tiverem o real compromisso de administrá-los de acordo com o interesse coletivo. O curioso é que, muito raramente um partido elabora plano de governo com antecedência, e quando elabora os eleitores não levam em consideração esse detalhe, votam naquele que, já em plena campanha, esboça alguns itens aleatoriamente.

 

Exemplo a ser seguido

A atitude de uma vereadora de São Pedro do Sul, região central do estado, de devolver à Câmara o valor que sobrou da diária de viagem, provocou polêmica na cidade, haja vista que tal prática não é comum. Antes da viagem a Porto Alegre, a vereadora recebeu R$ 327,00 referentes à diária, mais R$ 140,00 para passagens de ida e volta de ônibus, além de R$ 40,00 para despesas com táxi. Pagas todas as despesas, ao retornar da viagem lhe sobraram R$ 206,00 que, legalmente, poderia ter ficado consigo, porém, livre e espontaneamente, decidiu devolver, o que efetivamente fez. Como, no Brasil, ser honesto já está sendo coisa rara, o gesto que deveria ser alvo de elogio, gerou polêmica entre os pares, mas aplaudido pela população. É um exemplo a ser seguido.

 

Paradoxo

Paradoxalmente, na cidade de Nova Prata, onde o vereador recebe R$ 3.957,55 de salário, tem uma diária de R$ 791,90 quando viaja fora do estado, além de R$ 1 mil para andar de táxi, como não bastassem essas mordomias todas, para engordarem o salário, quatro vereadores que viajaram a Brasília “adulteraram”, de forma grosseira, recibos de corrida de táxi no intuito de ludibriar o erário e a contabilidade pública. Eles estão sendo investigados pela Polícia Civil, podendo responder penalmente.

 

Retrospecto eleitoral

Em Santo Augusto já se ouve as especulações sobre a eleição municipal do ano que vem. De um lado, os atuais detentores do poder alimentam a fé de que se a coligação for mantida serão imbatíveis. Já, na oposição, a perspectiva fica por conta do retrospecto das duas últimas eleições onde os que estavam no poder sofreram as duas maiores derrotas já vistas no município. Só que a política é dinâmica, circunstâncias, estratégias, candidatos com potencial e visibilidade não tardia, fazem a diferença. 

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