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Fatos em Foco 12.02.2015

Mobilidade urbana

Iniciado no primeiro ano do governo Alvorindo/Ageu, em 2009, o Projeto de Mobilidade Urbana para Santo Augusto, após cumpridas todas as formalidades e exigências legais, teve aprovação pela equipe técnica do Ministério das Cidades, cujo desfecho final deu-se em julho de 2012 quando o município acabou de preencher as formalidades exigidas, habilitando-se assim junto à Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana/MC sob o protocolo (Carta Consulta) nº 7620284/2012-37, com previsão para liberação dos recursos, em parcelas, a partir de janeiro de 2013.

 

O que o projeto contempla

O projeto, que gerou custos financeiros na sua elaboração e tramitação, contempla ou contemplaria vários bairros e região central da cidade com pavimentação numa extensão de 4.184,08 metros, contando com drenagem superficial (guias e sarjetas), rede coletora de águas pluviais, sinalização viária, passeios públicos com acessibilidade numa extensão de 9.289,74 metros, e obras complementares, totalizando o valor de R$ 4.907.549,45, mais a contrapartida de R$ 258.841,52, financiado em 20 anos.

 

No entanto…

Por decisão do governo, dos municípios habilitados a receber os recursos referentes aos projetos de mobilidade urbana, foram excluídos todos aqueles com menos de 50 mil habitantes. Assim, Santo Augusto, com apenas 14 mil habitantes ficou fora. No ano passado, uma nova decisão governamental contemplou os municípios com 10 a 20 mil habitantes, com o valor de até R$ 1.500.000,00 (hum milhão e quinhentos mil reais). Aí sim o município pérola foi tranquilamente incluído e a administração estabeleceu quais as ruas, bairros e setores na área central da cidade a serem contemplados.

 

Mas…

Segundo consta, a administração municipal notificada a preencher até o final de dezembro a documentação necessária para receber a verba em janeiro deste ano, “perdeu o prazo”, e com isso “perdeu também o montante de um milhão e meio de reais”. Que vacilo! Quem vacilou? Por que vacilou? Qual a explicação do prefeito?

 

Diárias dos vereadores

O presidente do legislativo santoaugustense, vereador Horácio vem tomando algumas atitudes que merecem registro. Limitou o número de diárias em apenas 9 durante o ano, por vereador. Ele disse ter orientado seus pares que os valores gastos com diárias devem, sempre, reverter em algum benefício aos munícipes, de forma clara e transparente, onde o vereador deverá informar detalhadamente o que buscou e o que trouxe em benefício da população, afinal é com dinheiro do contribuinte que são pagas as diárias. Horácio relaciona outras medidas que visam economia aos cofres públicos.

 

Sem partido

Segundo pesquisa do Instituto Data Folha, recentemente divulgada, o percentual de brasileiros que afirmam não ter um partido político de preferência saltou de 61% em dezembro de 2014 para 71% em janeiro deste ano. Entre as legendas, o Partido dos Trabalhadores (PT) segue com a liderança na preferência do eleitorado, com 12%. As demais legendas não conseguem aumentar suas bases de apoio. O PSDB, maior sigla de oposição oscilou de 7% para 5% na preferência dos eleitores. O PMDB se manteve com 4%. Outras siglas oscilaram de 0% para 1%.

 

Qual a causa?

Para os pesquisadores não é possível apontar apenas uma causa para essa falta de identificação com o sistema político atual, embora seja evidente que “os jovens se sentem cada vez menos representados pelos partidos existentes”.  Outro ponto de desilusão é que os partidos prometem uma coisa e fazem outra. “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons” (Martin Luther King). 

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