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Fatos em Foco 11.06.2015

SAMU

O SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – é um serviço desenvolvido pela Secretaria Estadual da Saúde em parceria com o Ministério da Saúde e as Secretarias Municipais de Saúde. Sua estrutura consta de uma Central de Regulação de Emergências Médicas, médicos treinados para dar orientações de primeiros socorros por telefone através de telemedicina, mais enfermeiros, técnicos de enfermagem  e condutor socorrista, os quais definem o tipo de atendimento, ambulância e equipe adequados a cada caso. Isso é o que diz a regra. O SAMU atende pacientes na residência, no local de trabalho, na via pública, através de diferentes meios de socorro, inclusive fora do ambiente hospitalar. Fantástico! Só que, para manutenção do SAMU os repasses do Estado e da União são escassos, ficando o município com contrapartida vultosa para custear a estrutura, inclusive, combustível e manutenção da ambulância.

 

Esqueçam o SAMU

Foi isso aí que disse Osvaldo Baraldi, presidente da Associação Hospitalar Bom Pastor,  quando indagado pela coluna sobre a propalada instalação do SAMU – Unidade de Serviço Básico – Microrregional em Santo Augusto, abrangendo sete municípios. Para ele, pelo menos em curto e médio prazo, esse serviço pré-hospitalar não virá para cá, haja vista que o descaso é tanto nas esferas governamentais, que os municípios contemplados com o SAMU estão devolvendo as ambulâncias por não terem mais condições de manterem o serviço. Já o prefeito José Luiz Andrighetto refere que, apesar do silêncio do governo quanto à instalação do SAMU, o município manterá os compromissos propostos nas tratativas já existentes. Aliás, falando em tratativas, a última foi em outubro de 2013, quando a direção da 17ª Coordenadoria Regional da Saúde esteve aqui e reuniu-se com o Executivo Municipal e com a direção do H.B.P., onde foram acertadas e definidas todas as metas para instalação do SAMU.

 

Extintor de incêndio

Projeto de Lei apresentado na Câmara Federal pelo deputado Heitor Schuch (PSB/RS) torna facultativo o uso de extintor de incêndio nos veículos de passeio, automóveis, caminhonetes até 3.500kg e camionetas, para transitarem em vias abertas, hoje de uso obrigatório conforme exigência do Contran. Pelo projeto, seriam desobrigados do equipamento somente os veículos que podem ser conduzidos por motorista habilitado na categoria B, mantendo-se a exigência para veículos de carga e de transporte coletivo. Entre os argumentos apresentados na justificativa, o deputado afirma que, em caso de incêndio do veículo, o extintor não dispõe de pó químico seco suficiente para apagar as chamas. Então, segundo o que está escrito na justificativa, mesmo havendo sinistro, nessa hipótese, a tendência é o condutor entrar em pânico e se afastar do veículo, não utilizando o extintor. Assunto interessante para se discutir.

 

Prefeito quer consenso

No ano que vem haverá eleições municipais que elegerão prefeito, vice e vereadores. Em conversa informal que mantive com o prefeito José Luiz Andrighetto (PDT), de Santo Augusto, ouvi dele, de forma espontânea e convincente, que é favorável ao lançamento de uma candidatura de consenso para prefeito, sob a justificativa de que as dificuldades por que passam os municípios, com tendência a se agravarem, não suportam as tradicionais divergências e disputas políticas eleitorais, carecendo, sim, de união e harmonia entre as lideranças partidárias. Como sou adepto à ideia, instiguei o prefeito a iniciar e liderar essa discussão entre os partidos políticos e comunidade.

 

Possibilidades remotas

Se tomarmos como base a discussão sobre candidatura de consenso levada a efeito no início de 2012, veremos que como partido, todos concordam. Porém, ideias isoladas de alguns se dizentes líderes partidários, por vezes interesseiras, impedem o avanço da discussão. Vejo como remota a possibilidade de candidatura de consenso a prefeito. 

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