Em Santo Augusto as perspectivas para a eleição municipal do ano que vem, no que tange a possíveis coligações e escolhas de candidatos a prefeito, estão cem por cento indefinidas. Mesmo a coligação DEM (União Brasil)/PDT/PSDB/PSD, que tem um acordo formal de a cabeça de chapa ser do PDT em 2024, poderá sofrer alteração. A prefeita, que pertencia ao DEM, hoje é filiada ao PL, cuja meta das direções nacional e estadual do partido é colocar candidato a prefeito em todos os municípios onde a sigla já existe oficialmente, que é o caso de Santo Augusto. O PP e MDB poderão manterem-se coligados ou não, eis que poderá haver mudança de rumo aí. A política é dinâmica.
Possibilidades no horizonte
É um jogo de xadrez. Para as eleições em Santo Augusto no ano que vem tanto podem ser mantidas as coligações de 2020, como pode haver uma grande reviravolta no cenário eleitoral. Pra começo de conversa, na minha ótica, o PP é o partido que vai determinar a questão das coligações. Por quê? Porque, pelo que consta, a maioria de seus filiados já manifesta interesse em coligar com o PL da prefeita Lilian. Se essa coligação acontecer e Lilian concorrer à reeleição, desprezando o acordo com o PDT, poderá dar azo a uma chapa de oposição formada por PDT, MDB e talvez o PT. Mas, pensando de outra forma, veja só o que pode acontecer: se o PP fechar coligação com o PL e, se o PDT – que vem tendo uma bela participação no atual governo – mostrar sua grandeza e abrir mão da cabeça de chapa pró reeleição de Lilian, mantendo sua participação com candidato a vice, o MDB ficará sozinho, tornando-se inviável disputar a eleição em chapa própria. Isso poderá resultar numa candidatura unindo PL, PP, PDT, MDB e União, além do PSDB e, quiçá, o PT. Se isso ocorrer, consolida-se o “consenso”.