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EDITORIAL – VIOLÊNCIA QUE ASSUSTA

 

Violência desmedida

 

A população acompanha diariamente, com surpresa e preocupação, as variadas notícias sobre o surto de violência que vem atingindo, inclusive, a nossa região. Vão se sucedendo casos desde os corriqueiros furtos (que se acentuam cada vez mais), até assaltos a bancos e estabelecimentos comerciais, furtos e incêndio de veículos, tiroteios e assassinatos.

Isso tudo causa enorme receio e, sem exagero, até um temor excessivo aos habitantes que se sentem inseguros e impotentes ante tal situação. A quem apelar, para que haja o almejado retorno à normalidade que deixou de existir? Parece que os poderes constituídos não dispõem daquelas condições, necessárias e suficientes, para conter essas ações danosas e criminosas, o que há muito vem sendo noticiado e cobrado em variadas mídias. A ausência de segurança é o tema que ocupa maior espaço nos veículos de comunicação, cotidianamente.

E essas ocorrências desagradáveis e indesejadas nos fazem recordar os bons tempos. Num passado não tão distante, as ocorrências policiais aqui no interior se restringiam a encrencas de boteco depois de beber umas a mais e eventuais brigas de vizinhos. Curiosamente, naqueles tempos havia mais efetivo na Brigada e na Polícia Civil, mais e constante policiamento nas ruas que, amparados por uma legislação penal, não tão benevolente, permitia ações rígidas no combate ao crime e medidas punitivas mais adequadas por parte da justiça, sem as complacências e privilégios aos bandidos como se vê nos dias atuais.

Era uma época sem angústias, sem medo, bem diferente do que se vê hoje. Há poucos dias, inclusive, toda a cidade ficou chocada com dois casos de atentados à bala num espaço de tempo de apenas dois dias um do outro, onde o modus operandi, armas usadas e a quantidade de disparos efetuados deixaram evidenciada a gana com que os autores atacaram suas vítimas, demonstrando de maneira fria e covarde, ao ponto de ferir mortalmente pessoa idosa que estava no aconchego de sua casa, nada tendo a ver com eventuais problemas de quem quer que sejam.

Mas não desanimemos do nosso desejo de que os órgãos responsáveis pela segurança pública se empenhem, com mais vigor e denodo, em buscar soluções efetivas para o combate à violência e à criminalidade que grassam na cidade e na região, muito embora saibamos das dificuldades, principalmente com relação ao reduzido efetivo policial existente, e os privilégios que a legislação penal proporciona aos criminosos.

 

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