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Desarticulada quadrilha que roubava veículos na Grande Porto Alegre e revendia nos 3 estados do Sul

Grupo clonava os veículos e revendia para contrabandistas de cigarro (Cid Martins/Gaúcha)

Por Cid Martins

A Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) realizou na manhã desta sexta-feira (19) operação, denominada Cadeira de Ferro, para desarticular quadrilha de Porto Alegre e Alvorada que roubava carros na Região Metropolitana. O grupo clonava os veículos e revendia para contrabandistas de cigarro na Fronteira-Oeste, Santa Catarina e Paraná, além de anunciar pela internet como se fossem carros com ações de revisão dos financiamentos. Até agora, foram realizadas 17 prisões. Na ação, foram apreendidas armas, drogas, veículos e cigarros contrabandeados.

Foram oito meses de investigação e, neste período, o delegado Luciano Peringer conseguiu comprovar que houve mais de 200 roubos e furtos confirmados. Na Capital, a maioria dos roubos ocorria no Bairro Petrópolis e imediações.

Cerca de 300 policiais cumpriram, em 10 cidades dos três estados do Sul, 43 mandados de prisão (38 preventivas e cinco temporárias) e 64 de busca. Os alvos ficavam nos seguintes municípios: Porto Alegre, Alvorada, Viamão, Canoas, Sapucaia do Sul, Estância Velha, Novo Hamburgo e Santana do Livramento (RS), além de São Lourenço do Oeste (SC) e Francisco Beltrão (PR).

Contrabando
A quadrilha roubava e clonava na Grande Porto Alegre e depois encaminhava os veículos para Santana do Livramento, na Fronteira Oeste, e para Santa Catarina e Paraná. O objetivo era repassar para contrabandistas de cigarro.

Os veículos eram levados, inclusive, com escolta para evitar possíveis abordagens em barreiras policiais.

Vendas pela internet
A quadrilha também anunciava os carros através de grupos em redes sociais. Os veículos roubados eram ofertados como se fossem carros que tiveram problema no financiamento e estavam sob contestação judicial.

O delegado Peringer destaca que um carro que tinha apenas as placas clonadas era ofertado por R$ 2.500. Já veículos com placas, chassi e vidros clonados eram ofertados por valores entre R$ 5 mil e 12 mil.

“Uma quadrilha furtou quatro carros de uma concessionária da Capital e ofertou e vendeu pela internet por apenas R$ 2.500 um carro que valia R$ 80 mil”.

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