Dia do idoso
Amanhã, 1º de outubro, se comemora o DIA DO IDOSO. Até o ano de 2006, essa data era celebrada no dia 27 de setembro, mas com a criação do estatuto do idoso em 1º de outubro, o dia foi transferido para esta data. No Brasil, hoje, são aproximadamente 15 milhões de idosos. A estimativa é que em 2050, o número de pessoas acima de 65 anos será maior do que o de pessoas com menos de 15 anos, nos países avançados. Hoje, a expectativa de vida nos países desenvolvidos é de 75 anos e será de mais ou menos 90 em 2050. Assim, pensar na velhice é tarefa não só dos velhos, mas também dos jovens. É notório que há preconceito em relação aos idosos, talvez por desconhecimento e falta de empatia. O velho é visto como pessoa frágil e sem autonomia, enquanto ignora-se que a idade está associada à sabedoria e à experiência, o que não pode ser ignorado.
Pensando bem…
Cá no meu septuagésimo quinto, pensando bem, vejo que a velhice é apenas mais uma fase da vida. Uma fase que pode ser bem vivida. Hoje em dia muitos países convivem com idosos de diversas gerações. A ONU divide idosos em três categorias: os pré-idosos (entre 55 e 64 anos); os idosos jovens (entre 65 e 79 anos); e os idosos de idade avançada (com mais de 80 anos). Talvez o(a) leitor(a) nunca tenha pensado nisso. Com a elevação da expectativa de vida, a chamada terceira idade esticou bastante. Isso por vários motivos, mas os principais são os avanços da medicina e as melhorias na qualidade de vida. Se a população está ficando mais velha, também está ficando mais saudável.
Aliás
Você já pensou como comemorar o Dia do Idoso? Lembrou que você também vai chegar lá? Já parou para pensar que aprender a envelhecer faz parte da educação de todas as pessoas? Pois é, então comemore com cuidados e atenções, respeito e gentileza, como todo idoso merece. Que tal? Comemore com respeito e alegria a vida longa de familiares e conhecidos. Parabéns, idosos.
Abusos
É preocupante a falta de valorização, a discriminação e o desrespeito para com os idosos, inclusive e especialmente a falta de políticas públicas que protejam e garantam tudo que a lei lhes traz de direitos. São frequentes e preocupantes os abusos contra idosos, caracterizados por abuso físico e psicológico, negligência, abandono ou exploração financeira. Os agressores geralmente são filhos adultos, mas podem ser outros membros da família como netos, ou cuidadores pagos ou informais. Os maus-tratos normalmente se tornam mais frequentes e graves ao longo do tempo. Contudo, a vítima suporta no silêncio, menos de 20% denunciam ou se queixam dos casos de maus-tratos e abusos.
Tipos de abusos aos idosos
Abuso físico – é o uso da força (golpear, empurrar, sacudir, bater, forçar se alimentar ou tomar medicamentos contra a vontade), resultando em danos físicos ou psicológicos ou desconforto. Abuso psicológico – é o uso de palavras, atos ou outros meios para causar estresse emocional ou angústia. Isso inclui ameaças, insultos, comandos difíceis, ignorar. Ou tratá-los como criança. Negligência – é a falta ou recusa de oferecer alimentos, remédios, cuidados pessoais ou outras necessidades. Além dela, tem o abandono, prática bastante comum contra idosos. Abuso financeiro – é a exploração sobre bens e dinheiro do idoso. Isso inclui burlar, pressionar para apropriar-se indevidamente de bens e dinheiro da pessoa idosa. Segundo pesquisa, os abusos financeiros e a negligência são os mais comuns dos abusos cometidos contra idosos.
A propósito
As pessoas idosas vítimas de algum tipo de abuso, em sua imensa maioria, relutam a denunciar. Isso ocorre por vergonha, medo ou desejo de proteger o agressor. Mas também por receio de terem respostas preconceituosas à sua idade por parte de profissionais que as atenderem, e terem rejeitadas suas queixas, serem tratadas como confusas, paranoicas ou dementes.
Chegando a hora do voto
Estamos na antevéspera do dia da eleição. Por oportuno, gostaria de colocar alguns pontos para reflexão antes da decisão “em quem votar”. O presidente da República não é um mágico que pode resolver todos os problemas, eis que depende do Congresso. Por isso, mais do que ter um bom presidente, precisamos ter um bom deputado e um bom senador. Temos bons parlamentares, por exemplo, Jerônimo Goergen (deputado) e Lasier Martins (Senador), que não concorrem à reeleição. Mas é de se lamentar que a maioria está viciada em artimanhas e jeitinhos políticos. O mesmo ocorre em nível de estado (governador e deputados). Por isso, seria preciso renovar, mas, infelizmente, há pouco espaço para novos. Contudo, se não há o candidato de seus sonhos, escolha “o menos pior” e “o que tiver passado menos comprometedor”, mas não deixe de votar. Nunca esquecendo que a corrupção é a pior marca que um político pode carregar. Aliás, o eleitor brasileiro já acreditou em discurso de governar para os pobres, mas quando chegaram no poder esses políticos acharam que os pobres eram eles e enriqueceram às custas do dinheiro público, deixando com os pobres, a des(ilusão). Pense nisso!
Detalhes
As Eleições 2022 acontecem neste domingo, dia 2 de outubro e, em caso de segundo turno, no dia 30 de outubro. O voto é obrigatório para brasileiras e brasileiros entre 18 e 69 anos e facultativo para pessoas analfabetas, jovens com 16 e 17 anos e para quem tem 70 anos ou mais. Cinco cargos estão em disputa: deputado federal, deputado estadual, senador, governador e presidente da República. É importante observar que as opções na urna serão mostradas exatamente nesta ordem para escolha do eleitor, que deve digitar o número e conferir o nome e a fotografia da candidata ou do candidato, e aguardar 1 segundo antes de confirmar o voto. Em caso de segundo turno, o eleitorado votará apenas para os cargos de governador e/ou presidente da República.
Lembretes importantes
Na cabine de votação, não é permitido o uso de aparelho celular, fotográfico, de filmagem ou de qualquer outro tipo que viole o sigilo do voto. O eleitor deve deixar o equipamento com o mesário antes de votar. É importante se preparar com antecedência não só para escolher seus candidatos, mas também para saber seu local de votação. O TSE orienta que os eleitores levem junto consigo para a urna uma colinha eleitoral com os números de seus candidatos. De acordo com o site do TSE, o eleitor que souber seu local de votação pode votar apenas com um documento oficial com foto, sem exigência do título de eleitor. Com ou sem título em mãos, são aceitos como documento oficial com foto: carteira de identidade, passaporte, carteira funcional reconhecida por lei, certificado de reservista, carteira de trabalho ou carteira nacional de habilitação.
Curiosidades eleitorais
Pela primeira vez nas eleições, uma profissão se destaca entre as mais comuns pelos candidatos que estão na disputa por uma vaga. Os policiais aparecem entre as seis profissões mais registradas como candidatos no Tribunal Superior Eleitoral (STE). Ao todo, quase 1,7 mil profissionais da área pediram registro, um aumento de 27%, em comparação às eleições de 2018. O ranking, no entanto, é liderado pelos empresários, com 3,7 mil candidatos registrados, segundo dados oficiais. A maior quantidade de empresários está disputando uma vaga nas Assembleias Legislativas, cerca de 2 mil. Já para deputado federal, o país possui 1,3 mil candidaturas do setor. Na sequência, aparecem os advogados, com 2,1 mil candidatos. Vereador e deputado estão entre as atividades mais frequentes dos candidatos, as mais declaradas desde 1998.
A maioria é da PM
Segundo o levantamento feito com base nos dados informados ao TSE, a maior parte dos agentes de segurança é policial militar: 835. Os policiais civis respondem por 186 registros. Entre os militares das Forças Armadas, os da ativa são 63 e os reformados 255. Há ainda 123 bombeiros concorrendo a uma vaga. O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, é o que tem maior número de candidatos das forças de segurança: 208. O PTB (131) e o Republicanos (125) aparecem logo atrás, que estão na coligação de Bolsonaro. O PSTU tem apenas dois, o menor número.