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CRÔNICAS CURTAS – Consequências das drogas; Decreto Sinistro; A profissão mais honesta; Tem que ter currículo; Criminoso não regenera; Deslumbramento brega

Consequências das drogas

As consequências do uso de drogas geralmente estão associadas aos mais jovens ou marginalizados; no entanto, substâncias psicoativas são consumidas por pessoas de perfis muito diversos e de diferentes idades. O uso de drogas está enraizado no mundo moderno. Com isso, muitas pessoas entram neste caminho e, com o passar do tempo, sofrem sérias consequências. A droga gera graves problemas físicos, causa vários problemas psicológicos em seus usuários. Além de inúmeras outras consequências como desajustes familiares, violência, torna o usuário refém da marginalidade e da exclusão social. E consequências psíquicas, eis que afeta o cérebro do usuário, com boas chances de desenvolver doença mental como a esquizofrenia, síndrome do pânico e até mesmo surtos psicóticos, dizem especialistas. Ademais, muitos usuários de drogas têm surtos de desordem mental. Esses momentos podem levar o dependente químico a cometer atos violentos e até suicídio, pois acredita que isso resolverá seus problemas.

 Ideia de jerico

Curioso é que a sociedade de modo geral, inclusive as famílias que vivem o drama com dependente de drogas em seu seio, se preocupam somente com o tráfico. Ora, é ideia de jerico. Não cabe na cabeça deles que o tráfico de drogas só existe e em constante crescimento, porque cada dia tem mais consumidores. Basta ver o intenso trabalho diuturno das polícias apreendendo drogas e prendendo traficantes que, ao invés de diminuir, cada dia aumentam mais. Enfim, é um caso sem solução, enquanto famílias e sociedade não olharem para si mesmas e assumir que o problema está no usuário.

 Decreto sinistro

Na sexta-feira (28), o presidente da República assinou decreto de demarcação de terras para a formação de novas aldeias indígenas. Uma das áreas fica no município de Vicente Dutra, na região de Frederico Westphalen, onde o decreto determinou a demarcação de 711 hectares para assentamento de 140 indígenas. Sobre o fato, o prefeito de Vicente Dutra, Thomaz de Aquino Rossato se manifestou dizendo estar profundamente preocupado com a situação social que poderá ser criada no município. Nessa área, segundo ele, vivem há 70 anos, 300 pequenos agricultores que construíram casas, galpões e produzem alimentos. Não há nenhuma previsão do destino desses produtores rurais caso efetivamente tenham que entregar suas propriedades. Isso é a legítima falta de critério ao tomar decisões, falta de bom senso, enfim, de capacidade administrativa.

 A profissão mais honesta

Para o presidente Lula da Silva, a profissão de político é a mais honesta do mundo. Ele proferiu a declaração na sexta-feira, 28/04, durante a cerimônia em que sancionou o projeto de lei que reajusta em 9% os salários dos servidores públicos federais civis. “O político pode virar ladrão porque já era ladrão, mas sua profissão é o único concurso que, a cada quatro anos, você tem de fazer”, disse Lula. “O político vai para a rua, a mãe dele é xingada, ele é xingado. Muitas vezes o político merece ser xingado e todo mundo sabe disso. Mas quando você coloca todo mundo no mesmo balaio e não consegue fazer diferenciação de quem é quem, acontece sempre uma coisa pior”, concluiu. Quanta babaquice sai da boca desse cidadão. Ele chegar afirmar que política é profissão. Eita!

Tem que ter currículo

O prefeito de Araucária (Pr), Hissam Hussein Dehaini, 65 anos, ganhou os holofotes na semana passada depois que veio à tona o seu casamento com uma adolescente de 16 anos. Oportunista, a imprensa escarafunchou o passado do político. Em 2016 ele foi eleito prefeito com 52,49% dos votos; em 2020, se reelegeu por 68,49% do eleitorado. Em 2016, declarou à Justiça Eleitoral, patrimônio de R$ 6,3 milhões; em 2020, declarou patrimônio de R$ 14 milhões. Por envolvimento com tráfico de drogas, furto e desmanche de veículos, concussão, extorsão, corrupção ativa e passiva, foi preso por 60 dias, em 2020, pela Polícia Federal. Sete meses depois, voltou a ser preso e permaneceu detido por 104 dias. Sete anos depois, em 2007, voltou a ser preso, acusado de participar de um esquema de fraude de licitações públicas. Uma empresa ligada a ele vencia contratos de forma fraudulenta e recebia valores acima do devido. Pelo jeito, foi esse currículo que o levou a ser bem-sucedido na política, eleito e reeleito prefeito. É que hoje, esse tipo de vida pregressa virou valor, crédito pessoal e político. Não vê o Lula?

Criminoso não regenera

A experiência de três décadas e meia no combate à criminalidade me permite afirmar que, no contexto geral, “uma parte significativa dos criminosos não se regenera”. Para muitos indivíduos, o crime é uma opção como para qualquer outra atividade. Criminosos profissionais fazem do assalto, do sequestro, do golpe, da corrupção, da extorsão e da venda de drogas meios de ganhar a vida. Agem no impulso, sempre que virem uma oportunidade, praticarão crimes. Em outros países, um encontro com a polícia e a prisão é o que basta para parar os criminosos. Aqui no Brasil não é assim, já foi, mas não é mais. Em nome da ideologia, polícia e prisão passam batidas, cada vez mais ignoradas.

Funções da prisão

A função principal da prisão é afastar o criminoso do convívio social, impedindo-o de continuar a cometer crimes. A segunda função é enviar um sinal a toda a sociedade de que a atividade criminosa não será tolerada. A terceira é punir o criminoso pelo crime que cometeu. Essa última função, em especial, é repudiada pelo pensamento do politicamente correto, segundo o qual o criminoso não deve ser punido, mas acolhido. Para eles, punição é a confirmação da opressão do “sistema” que produziu o criminoso.

Auxílio creche

As regalias de que gozam os parlamentares, principalmente nas esferas estaduais e federal, integrantes do Poder Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública, são um verdadeiro acinte aos contribuintes e à sociedade brasileira. Na esteira das regalias do Poder Judiciário, o Conselho Nacional de Justiça autorizou, em 11 de abril, o pagamento de auxílio-creche aos juízes de todo o Brasil. O benefício será retroativo a 2006, quando os demais servidores dos Tribunais de Justiça passaram a recebê-lo. O auxílio será concedido para quem tem filhos de até seis anos. É outro penduricalho que dribla o teto salarial. Parece deboche. A regalia era pretendida por sindicalistas e negado pelo TJ-RS. Agora, suas excelências terão filhos sem preocupações: a despesa será por nossa conta.

Deslumbramento brega

O presidente Lula diz que não pensa em outra coisa que não seja ajudar os pobres. E o cardume de puxa-sacos bate palmas. Também afirma que o governo poderia eliminar a pobreza e criar uma “classe média” doando às pessoas dinheiro público. Ele já chegou a falar que as reservas internacionais em dólares poderiam ser distribuídas para o “povo”. Não à toa comprou sofá de R$ 65 mil, e uma cama nova, de R$ 42 mil, com o dinheiro do povo brasileiro. Sua mulher, ao que parece, não estava gostando da decoração. Os preços dizem tudo. Está mais para uma cena de deslumbramento desprezível, brega e explícito diante da chance de gastar dinheiro público em benefício das próprias fantasias. É muita hipocrisia, enquanto alardeia que só pensa em ajudar os pobres, Lula compra sofá de R$ 65 mil e cama de R$ 42 mil, com grana pública, claro. É um farsante.

Lojas físicas sobrevivem

A pandemia do coronavírus foi causa de muita insegurança aos lojistas, principalmente aos donos de estabelecimentos físicos, pois diante de tantas incertezas ficava a dúvida de como agir de forma rápida para que as lojas físicas não fossem extintas. A alternativa que eles encontraram foi passar a atuar de forma online, o que acelerou a transformação digital e afetou o comportamento dos consumidores, que se tornaram mais exigentes e até confortáveis. Com isso, o uso da tecnologia tornou-se um grande aliado nesse período. Aliás, essa já era uma tendência comercial, a pandemia apenas deu um impulso no consumidor que gostou de comprar virtualmente.

Vendas constantes

Mesmo com a desaceleração econômica em todo o mundo, o varejo online continua ganhando destaque como uma fonte de vendas constantes. Mais do que nunca, os consumidores demandam comodidade, e os comerciantes correm para aprimorar o atendimento e oferecer uma maior variedade de produtos. O comércio eletrônico se tornou preferência dos consumidores: 61% dos brasileiros preferem realizar compras online ao invés de se dirigirem às lojas físicas, segundo pesquisa da Octadesk. Isso significa que, em média, a cada cinco pessoas, três adquirem algo por meio virtual. O relatório mostrou que preço e praticidade foram os principais fatores que impulsionam o varejo online. 73% dos entrevistados afirmaram que nas lojas online é possível encontrar preços mais baixos do que nas lojas físicas. Já 72% contam que a praticidade de comprar sem sair de casa é o principal ponto. Além disso, promoções que só se encontram na internet (69%), facilidade para comparar preços (63%) e maior variedade de produtos (55%) também foram listados.

Eufemismo do PL da Censura

Quem já leu o Projeto de Lei (PL) da Censura viu que entre os artigos 11 e 19, por exemplo, ele fala no “Dever de cuidado”, que é um eufemismo para a obrigação de “vigiar e punir” todos os usuários segundo os critérios discricionários impostos por quem está no poder. Isso imporá um estado de terror em matéria de opinião e severas penas para quem desobedecer. Outra excrescência da medida é a “remuneração de conteúdo jornalístico”, que obriga as plataformas a pagar as empresas jornalísticas pelos materiais que você compartilhar.

 

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