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Crônicas curtas 22.02.2019 ZAGUEIRO SANTOAUGUSTENSE NO AVAI

 Nesta quarta-feira (20), o zagueiro Ricardo Thalheimer, de 26 anos, que até então defendia as cores do São Luiz, de Ijuí, teve confirmada sua chegada e de imediato sua apresentação no Avaí Futebol Clube, de Florianópolis/SC, onde estará disputando, este ano, competições de nível estadual e nacional, como o Campeonato Catarinense, a Copa do Brasil e o Brasileirão. Ricardo é santoaugustense, formado pelo Centro Esportivo de Santo Augusto (CESA), entidade também conhecida como “Escolinha do Cabo João”. Levado pelo Cabo João (João Batista dos Santos), o então adolescente zagueiro integrou a equipe dos juvenis do União Frederiquense, e depois, graças a perspicácia do Cabo João, ele foi para os juniores do São Luiz, de Ijuí, onde deslanchou e subiu para os profissionais, se firmando como titular da equipe principal. Sempre orientado e acompanhado pelo Cabo João, Ricardo passou pelo Tupi, Novo Hamburgo e Brasil de Pelotas. Este ano, pelo Campeonato Gaúcho, o zagueiro disputou todas as seis partidas que fez o São Luiz na temporada. Até o ano passado, quem cuidava dos contratos e de tudo o que envolvia Ricardo como jogador, era o Cabo João que, diante da ascensão profissional do atleta, viu a necessidade de passá-lo aos cuidados de um empresário do ramo, estando, assim e agora, sob a coordenação do empresário Geninho, a cargo do qual esteve a negociação e ida do jogador para o Avaí.

 Escolinha do Cabo João

Sem fins lucrativos, o Centro Esportivo Santo Augusto (CESA), popularmente conhecido como “Escolinha do Cabo João”, de futebol de campo, é um projeto sócio-esportivo que há 18 anos oportuniza a meninos (crianças e adolescentes), inclusive àqueles oriundos de famílias carentes ou de menor poder aquisitivo, terem a perspectiva de um futuro, quem sabe, até de se tornarem profissionais no futebol. Porém, o foco, o principal objetivo da Escolinha do Cabo João, é que os meninos que dela participam tenham a oportunidade de estarem socializando-se através de teorias e práticas esportivas, eis que estarão fazendo uma descoberta do corpo em movimento, descobrindo o prazer do jogo e das brincadeiras, conhecendo direitos e deveres, aprendendo a serem disciplinados, de serem educados pelo esporte. Até porque, “o esporte apresenta-se como instrumento colaborador para o desenvolvimento das crianças, dos adolescentes e dos jovens, sendo pregador de valores éticos e sociais, que contribuem para a formação humana”. O filósofo Karl Marx já dizia: “O homem figura como produto do meio, sofrendo as interveniências do meio social onde ele encontra-se inserido”.

A propósito

Que tal o Poder Público, empresas e atletas ali formados e hoje profissionais, darem algum auxílio de custeio à Escolinha!

A dimensão da escolinha

A Escolinha do Cabo João, durante o ano todo, desenvolve suas atividades instrutivas e de práticas esportivas, oportuniza aos alunos a integração constante com outras escolinhas de futebol, em jogos amistosos e competições que ocorrem anualmente tanto em nível local, como regional e estadual. Saibamos todos que o Cabo João não é somente um instrutor da escolinha, ele também dá visibilidade aos atletas que se destacam e mostram potencial para o futebol e os encaminha para o profissionalismo, onde vários alunos ele colocou no mercado do futebol profissional. Em breve, o jornal O Celeiro/Atualidades estará divulgando matéria ampla dos 18 anos da Escolinha do Cabo João, inserindo também outras escolinhas da região. Atletas por elas formados e que se tornaram profissionais, por onde passaram, como passaram e onde estão.

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