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Crônicas Curtas 21.09.2018

Hoje é o Dia da árvore

 Hoje, 21 de setembro, comemoramos o “Dia da Árvore”. A data, que foi escolhida em razão do início da primavera, tem como objetivo principal a conscientização a respeito da preservação desse bem tão valioso.

A árvore é um grande símbolo da natureza e é uma das mais importantes riquezas naturais que possuímos.

As diversas espécies arbóreas existentes são fundamentais para a vida na terra porque aumentam a umidade do ar graças à evapotranspiração, evitam erosões, produzem oxigênio no processo de fotossíntese, reduzem a temperatura, fornecem sombra, e abrigo para algumas espécies animais.

Além disso, entre as espécies, incluem-se as frutíferas que produzem alimento e outras aplicações econômicas. A madeira por elas produzida serve como matéria-prima para fabricação de móveis e até mesmo casas. A celulose extraída dessas plantas, principalmente pinheiros e eucaliptos, é fundamental para a fabricação de papel. Além disso, algumas espécies apresentam aplicabilidade na indústria farmacêutica.

Assim, tenhamos a consciência de que o desmatamento afeta diretamente a vida de toda a população, que passa a enfrentar erosões, assoreamento de rios, redução de chuvas e da umidade relativa do ar, desertificação e perda da biodiversidade.

 Grápia, é a árvore símbolo

Cada região do Brasil possui uma “árvore símbolo” diferente. Aqui no nosso município de Santo Augusto, através da Lei Municipal nº 704, de 03 de setembro de 1985, foi instituída a árvore símbolo: a “GRÁPIA”. A escolha se deu devido a “grápia” ter sido a vencedora no concurso promovido pela Comissão Organizadora da III Feira da Árvore e do Artesanato de Santo Augusto, coordenada pelo Jornal Atualidades, com 172 votos populares.

A árvore (grápia) mostrada na foto, preservada em meio à lavoura, é a mesma que materializou a simbologia quando da criação da lei que a instituiu como “árvore símbolo”. Ela está localizada em São Valentim, interior de Santo Augusto.

Pela relevância ambiental da questão árvore, o Dia 21 de Setembro deveria ser visto tanto pelos poderes públicos, como pela iniciativa privada e população em geral, como um dia de reflexão sobre nossas atitudes em relação a essa importante riqueza natural. Esse dia é muito mais do que o ato simbólico de plantar uma árvore e deve ser encarado como um momento de mudança de postura e conscientização de que nossos atos afetam as gerações futuras. É importante também haver conscientização a respeito da importância da conservação, bem como da necessidade de criação de políticas públicas que combatam a exploração ilegal de árvores.

 Aliás

Isso tudo se perdeu no tempo. Naquela época, bem antes da Lei do Meio Ambiente, havia Feira da Árvore por aqui. E mais, a coordenação da feira esteve a cargo da iniciativa privada. Como se vê na lei, aquela feira foi coordenada pela empresa jornalística da cidade.

  Semana Nacional do Trânsito

Estamos em plena Semana Nacional do Trânsito, comemorada de 18 a 25 de setembro, cujo principal objetivo é o desenvolvimento da conscientização social sobre os cuidados básicos que todo o motorista e pedestre deve ter no trânsito. O tema da Semana Nacional do Trânsito deste ano, definido pelo Conselho Nacional de Trânsito é “Nós somos o trânsito”. O objetivo é envolver diretamente a sociedade nas ações e propor uma reflexão sobre uma nova forma de encarar a mobilidade, de modo que condutores, seja de caminhões, ônibus, vans, automóveis, motocicletas ou bicicletas, e aos pedestres e passageiros, optem por um trânsito mais seguro. Afinal, todos têm a sua parcela de responsabilidade por um trânsito mais humano e menos violento.

Deveres e direitos

Mesmo que o comportamento do condutor seja fator determinante em acidente, devemos questionar outros fatores que influenciam na ocorrência de tragédias. Devemos sim, respeitar as leis sempre, mas na mesma medida lutar por direitos como estradas seguras e vias que devem ser feitas e preservadas de forma adequada à prova da irresponsabilidade dos condutores.

A propósito

Não basta trabalhar o tema apenas durante uma semana, é muito importante que a abordagem seja levada a efeito pelos poderes públicos e se estenda durante o ano todo, contribuindo para uma efetiva mudança de comportamento da população.

Gestão negligente

A questão da mobilidade das pessoas, entendido como a necessidade de deslocamentos do cidadão, deve ser tratado como processo de envolver todos os aspectos relativos à circulação, gestão do trânsito e do sistema viário. A gestão é uma competência exclusiva do poder público, que implica no exercício de funções de coordenação, articulação, negociação, planejamento, acompanhamento, controle e avaliação. O gestor municipal, ou seja, o governo municipal, é representado por um órgão responsável, com a competência para executar a política de transporte local. Hoje, com o aumento da frota de veículos circulando, as vias estão saturadas, mesmo nas pequenas cidades. Um exemplo é Santo Augusto que, com apenas 14 mil habitantes, tem uma frota de 9.166 veículos, segundo dados do Detran, atualizado em julho deste ano. E os gestores públicos parece estarem ignorando esse fato. Enfim, aqui, o sistema de mobilidade urbana está sendo simplesmente “negligenciado pelo poder público municipal”.

O que vemos

Aliás, o que víamos, já que hoje até isso é muito raro por aqui, são medidas simplistas, paliativas. Sem contar que algumas, das poucas medidas tomadas, em alguns casos, apesar de bem-intencionadas, ao invés de garantir mais segurança no trânsito, acaba por atrapalhar mais ainda. Por que isso acontece? Porque as administrações municipais, às quais cabe disciplinar o sistema de mobilidade urbana, não se interessam pelo assunto. No máximo criam uma divisão ou um departamento municipal de trânsito e lá colocam uma pessoa não técnica, por indicação política, para, a seu modo, lidar com a complexa demanda da mobilidade urbana. Ora, disciplinar essa demanda exige estudo técnico profundo dos logradouros e seus fluxos, como vias centrais, setores que abrangem o comércio, órgãos públicos, entidades e instituições de saúde. Se, ao invés do improviso, as adequações de mobilidade urbana obedecessem a um projeto técnico, elaborado por engenharia de tráfego urbano, a prestação do serviço na área seria satisfatória e a mobilidade urbana mais segura, e teríamos, sim, uma “cidade para as pessoas: proteção e prioridade ao pedestre”.

Que mal lhe pergunte…

Que atividades estão sendo desenvolvidas em seu município na “Semana Nacional do Trânsito 2018?”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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