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CRÔNICAS CURTAS, 16.12.2022

O que quer Eduardo Leite?

Se considerado o histórico e atitudes políticas desde o início da sua carreira política, o que o governador reeleito, Eduardo Leite mais quer é “poder”. O foco dele é o poder. Agora emplacou o principal lance dentro do seu projeto, “a presidência nacional do seu partido, o PSDB”. Vai assumir no próximo mês de fevereiro o comando nacional da sigla, tendo como meta prioritária inicial, segundo suas próprias palavras, “formar um plano para fazer o partido voltar a ter o protagonismo no debate político, com bases fortes nos municípios, conquistando um grande número de prefeituras em 2024, derrubar o PL e ser o maior opositor do futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reunindo lideranças estaduais para organizar os diretórios municipais, com o objetivo de ter candidato a prefeito em pelo menos 85% das cidades do Brasil”. Leite prevê que o PSDB poderá fazer 700 prefeitos em 2024. Em 2020, o partido elegeu 520 mandatários, uma redução de 279 governantes municipais em comparação com 2016.

Mal-agradecido

O PSDB tem um número maior de prefeitos do que o PL, mas todos têm consciência que a legenda presidida por Valdemar Costa Neto crescerá em 2024 por causa do presidente Jair Bolsonaro. Os tucanos querem derrubar o PL para ser a maior oposição ao PT. Enfim, Eduardo Leite quer que o PSDB cresça em número de prefeitos e evite um salto do PL. Se escalando como possível candidato a presidente da República, Leite fala da necessidade de os tucanos voltarem a protagonizar o debate público e seja a principal oposição ao PT. Aos seus correligionários, ele disse: “Temos que recuperar o nosso antipetismo. Vamos trabalhar para isso”. Ora, para quem é egoísta, egocêntrico e avesso à verdade, é simples ser mal-agradecido. Foi o PT que o reelegeu governador. Lembra?

Reestruturação administrativa

O governador reeleito Eduardo Leite projeta a criação da Secretaria de Parcerias e Concessões e o desmembramento de três das atuais pastas. A Secretaria de Obras e Habitação dá lugar a duas estruturas, uma de Obras e outra de Habitação e Regularização Fundiária. Já as secretarias de Justiça, Sistema Penal e Socioeducativo e a de Igualdade, Cidadania, Direitos Humanos e Assistência Social se transformam em três: uma dedicada ao sistema penal e socioeducativo, uma de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos e a terceira voltada à assistência social. E por fim, a divisão da Secretaria de Agricultura, cujo desmembramento dará origem à Secretaria de Desenvolvimento Rural.

Cargos e salários

O pacote apresentado por Leite aos deputados na tarde de segunda-feira tem ainda medidas de organização de cargos e salários que, segundo a justificativa, objetiva modernizar o organograma e pagar salários mais atrativos a secretários e diretores. Haverá ainda pagamento de gratificação para diretores e vice-diretores de escolas, dirigentes das autarquias e fundações, e para o comando das forças de segurança.

Veja como fica

Atualmente, o Estado tem 5,9 mil diretores e vice-diretores, que recebem de R$ 142,75 até R$ 713,16 para desempenhar a função gratificada. Pela proposta do governo de transição, nenhum dirigente de escola receberá menos de R$ 1,3 mil para atuar na direção. O valor pode chegar a R$ 3 mil, dependendo do número de alunos matriculados, da quantidade de etapas ofertadas e dos turnos de funcionamento da escola. O texto prevê também salários maiores para diretores de departamento e chefes de divisão que passarão a receber, respectivamente, R$ 14,5 mil e R$ 7,2 mil.

A propósito

Com o aumento da gratificação por exercício de função para diretores e vice-diretores de escolas, a tendência é tornar ainda mais acirrada a disputa nas escolas, haja vista que a escolha é feita através de eleição, em que quem escolhe é a comunidade escolar. A contrapartida imaginada pelo governo é exigir dos diretores cursos de gestão escolar, para profissionalizar a atividade.

Jerônimo reconhecido pelo agro

Com atuação em defesa do agronegócio, o deputado federal Jerônimo Goergen (PP) recebeu convite, e aceitou, para presidir a Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra). A posse está prevista para fevereiro, quando se encerra o atual mandato legislativo do parlamentar. A entidade comunicou a novidade por meio de nota após reunião de diretoria em Passo Fundo. Na mensagem, a Acebra reitera que a decisão foi motivada pelo reconhecimento da trajetória de 20 anos do parlamentar em prol do segmento cerealista e de todo o setor do agronegócio. De acordo com Jerônimo, o grande desafio é fortalecer a atuação política, econômica e institucional das empresas cerealistas em nível nacional: “Presidir a Acebra é representar um segmento econômico estratégico para o Brasil, que atua no apoio à produção, armazenagem, acesso ao crédito e comercialização das safras de grãos”. Atualmente presidida por Flávio Andreo, a Acebra está organizada no Rio Grande do Sul (Acergs), Paraná (Acepar), Santa Catarina (Acesc) e Mato Grosso (Acemat). Ao todo, são 155 associados. O objetivo é ampliar essa representação para todos os Estados produtores.

Afinal, o que faz a Acebra?

As empresas cerealistas prestam assistência técnica, fornecem insumos, produzem sementes, recepcionam, secam, limpam, padronizam, armazenam, e comercializam aproximadamente 40% dos produtos primários de origem vegetal. O segmento atende especialmente aos produtores rurais que atuam como pessoas físicas. No foco estão aqueles que não dispõem de estrutura para armazenar suas safras.

Estátua Cristo Fé

Com a estátua do Cristo Fé, inaugurada em 19 de novembro deste ano, o município de Coronel Bicaco passa a fazer parte de uma seleta lista de cidades brasileiras que possuem estátua de Cristo em tamanho de monumento, atraindo turistas. O município, que já é conhecido como “Capital Nacional da Erva-Mate”, sediando a Feira Exposição Nacional da Erva-Mate, pretende agora ser conhecida também pelo monumento com altura equivalente a um prédio de sete andares, localizado no Paradouro Cassemiro Antoniolli, estrategicamente localizada de frente para a BR 468, no Km 51, acesso para a cidade de Coronel Bicaco. Todo o complexo do Paradouro tem o propósito de contribuir para alavancar o desenvolvimento regional, e pode ser considerado um complexo turístico. Segundo se soube, o local gera mais de 100 empregos diretos e indiretos e envolve posto de combustível, troca de óleo, lavação de carros, 2 lojas de conveniência, restaurante, lancheria, playground, mercado express e representa não apenas o maior investimento privado já feito no município, mas também a consagração de uma homenagem a Cassemiro Luiz Antoniolli, pai do proprietário. Além da estrutura já citada, o Paradouro oferece confortáveis apartamentos no Hotel, e um amplo Centro de Convenções com capacidade para até 300 pessoas.

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