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CRÔNICAS CURTAS 01.06.2018

Dia da imprensa

Hoje, 01 de junho, é comemorado o “Dia da Imprensa”. Quando se fala em imprensa, se fala de jornais, de revistas, de rádio, de televisão, cujos meios de comunicação devem pautar seu trabalho pela ética e pela isenção sem favorecer nenhum lado quando se trata de uma reportagem. O poder de influência da imprensa é enorme, tão grande que muitos a chamam de “Quarto Poder”, em alusão aos três poderes políticos: Judiciário, Legislativo e Executivo. Por isso, nas ditaduras, a primeira medida que o governo toma é controlar a imprensa através da censura ou do fechamento dos meios de comunicação. Já, nas democracias, vive-se muitas vezes a autocensura, e às vezes um jornal, por circunstâncias diversas, não publica determinada matéria porque pode prejudicar um grupo econômico ou político que pode se voltar contra o periódico.

Liberdade de imprensa

Já dizia Hebe Rios, “Como é difícil ser jornalista”!  Você tem que estar muito bem informado para poder informar, viver na gangorra do tempo, ser ágil, versátil, colocar suas ferramentas de trabalho (texto, voz, expressão, conhecimento) a serviço do imprevisível, já que notícia não escolhe hora pra acontecer. Além disso, gasta seu suor em elaborar a notícia, que vira um castelo de areia, ou seja, desmorona assim que é publicado. Exercício de desprendimento diário, porque seja qual for a qualidade do trabalho, ele ficará apenas na lembrança ou no arquivo de reportagens. Até aí, tudo bem. Cada profissão tem seus ossos. O pior mesmo é lidar com as contradições. Você tem como princípio da profissão o senso crítico, a capacidade de desconfiar das respostas prontas, a obrigação de ver sempre os vários lados da história e não se conformar com o que está explícito, afinal muito se revela ao jornalista para fazer uma cortina de fumaça sobre o que interessa saber e divulgar.

O Brasil tem solução

A greve dos caminhoneiros mostra que a sociedade civil tem um poder que desconhece, e deve intervir para evitar que a atual crise se prolongue por mais quatro anos, visto que o mais capaz presidente da República não terá êxito sem um Congresso patriota e ficha-limpa. Como era de se esperar, 91% dos deputados acusados pela Lava-Jato pretendem a reeleição. Só uma pressão popular em cima dos partidos desde suas bases até o topo pode evitar que esses maus políticos continuem no poder, ou seja, deixem de fazer parte da lista de candidatos. Não menos necessário se faz que um nome “ficha-limpa”, capaz política e administrativamente ainda surja para concorrer à presidência da República. Aliás, os que aí estão em evidência não inspiram confiança e nem esperança de dias melhores. Mas o Brasil tem solução. Acredite!

Origem da crise

O aumento do preço do diesel foi o estopim da revolta dos caminhoneiros, mas a raiz da crise é outra. A origem do desequilíbrio é o descompasso entre a demanda e a oferta de transporte. Uma recente pesquisa do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) mostra que, ao final de 2017, a frota circulante de caminhões no país era de 2,03 milhões de veículos. O número é 37% superior a 2010, muito acima do crescimento da procura por frete. É que na primeira metade da década, quando a economia começava a desacelerar, o BNDES fez jorrar crédito subsidiado para a compra de veículos pesados. Assim, a disponibilidade de caminhões, principalmente por autônomos, subiu demais. E foi esse descompasso que gerou um frete baixo. Os autônomos, em regra donos de um veículo apenas, têm de rodar para ter renda e pagar o financiamento. Mas chegou a um ponto “insuportável” e deu no que deu.

30% do fundo para mulheres

Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu no último dia 22 de maio que na campanha eleitoral deste ano, mulheres candidatas deverão receber pelo menos 30% do volume de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, estimado em R$ 1,7 bilhão. E não é só isso. Os ministros também decidiram que a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão deverá obedecer à proporção de candidatos homens e mulheres, reservando o mínimo de 30% do tempo para candidaturas femininas. A Corte Eleitoral firmou o entendimento sobre a destinação de recursos do Fundo Eleitoral e a distribuição de tempo de propaganda ao analisar uma consulta formulada por um grupo de oito senadoras e seis deputadas federais. Essa decisão desagradou aos pretensos candidatos homens, principalmente aos machistas nada afeitos ao respeito à igualdade entre homens e mulheres.

Relembrar é viver

O nosso município de Santo Augusto escancara decadência em determinados setores pertinentes a ações do poder público municipal. Especificamente, refiro à questão das comemorações do aniversário do município que tradicionalmente era comemorado em alto estilo, com eventos impactantes, envolvendo a comunidade no universo social, econômico e cultural. Entre os eventos tínhamos a Expofesa, Expofeira, concurso de soberanas, atividades esportivas, culturais e de lazer diversas, o bolo servido na praça contendo o tamanho correspondente ao número de anos que o município estava comemorando. Tudo isso veio decaindo e acabando. Para este ano, sob o argumento do momento tumultuado que vive o país, a administração anunciou a suspensão das comemorações que ocorreriam na tarde do dia 30, cuja programação não passava de uma mateada, brinquedos e campanha do agasalho na praça e apresentação de um coral.

É no município que se vive

Já se ouviu essa expressão: “É no município que os cidadãos vivem”. Pois é. Mais do que um simples slogan, a frase ressalta a responsabilidade que repousa sobre os ombros daqueles em que os cidadãos depositaram, através do voto, a esperança de dias melhores, “os prefeitos”. Desde que a Constituição Federal lhes garantiu autonomia política, administrativa e financeira, os municípios são constantemente desafiados a cumprir suas metas administrativas, na maioria das vezes, sem o devido amparo dos governos estadual e federal. Por isso, faz-se necessária uma gestão atualizada, eficiente e, sobretudo, coordenada por uma equipe coesa, tecnicamente preparada e conhecedora das informações relevantes para enfrentar os desafios do cotidiano da cidade. Os princípios que norteiam a Administração Pública estão definidos constitucionalmente: legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência.

Aliás

Uma gestão de qualidade e de resultados exige organização, percepção e humildade para ouvir sugestões por vezes simples, mas que podem resultar na solução de problemas complexos. Uma boa administração não pode abrir mão de um bom planejamento e, esse, por sua vez, requer um diagnóstico realista. Em busca de apoio, por vezes são assumidos compromissos sem o apoio de dados concretos. Porém, faz-se necessário reunir as informações que garantirão a tomada de decisões no processo de gestão pública. Quem melhor para ajudar nessa importante tarefa do que o próprio cidadão munícipe? Cada vez mais a sociedade se organiza em busca de melhores condições de vida, em busca da verdadeira cidadania. Garantir a participação definindo prioridades, consolidando um orçamento integrado e participativo, é a melhor forma de assegurar a construção do futuro desejado para o município onde vivemos.

 

 

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