CNH sem autoescola
Segunda-feira (1º de dezembro), o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou o fim da obrigatoriedade das aulas teóricas e práticas em autoescolas (Centros de Formação de Condutores – CFCs) para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias A e B. A medida ainda depende de publicação no Diário Oficial da União para entrar em vigor, o que deverá ocorrer nos próximos dias. A mudança faz parte de uma proposta do Governo Federal, através do Ministério dos Transportes, sob a alegação de reduzir custo do processo de habilitação. Que seja, pois o alto custo aplicado está dificultando e até impedindo a muita gente de obter a carteira de motorista. Mas a medida não deixa de ser um retrocesso que pode ser danoso demais à segurança do trânsito. Soa eleitoreira essa mudança, o ideal seria o governo reduzir os valores das taxas e as autoescolas também reduzirem os valores cobrados pelos seus serviços. Simples assim.
Principais mudanças
As principais mudanças a serem introduzidas no sistema de habilitação de condutores, consistem basicamente em os candidatos não mais serem obrigados a passar por aulas teóricas e práticas; o cidadão ter a liberdade para escolher como se preparar para realizar os exames; o candidato à CNH poder realizar o exame prático de direção, junto ao Detran, utilizando veículo próprio ou de terceiros. Ou seja, tudo volta a ser como era até 1977 quando entrou em vigor o novo e atual CTB. Convém observar que as provas (exames) de prática de direção veicular, e teórico (sobre legislação de trânsito), mais os exames médico e psicotécnico, continuarão sendo obrigatórios e aplicados pelos órgãos de trânsito estaduais (Detrans), através de examinadores do próprio Detran ou por entidades por ele credenciadas, como os Centros de Formação de Condutores (CFCs) seguindo a estrutura já existente.
E as categorias C, D e E?
Quem deseja se habilitar nas categorias C, D ou E deve seguir alguns pré-requisitos gerais, que podem ser gerenciados diretamente pelo Detran ou CFC, como, atender aos critérios de idade e tempo de habilitação na categoria anterior, além de não ter cometido mais de uma infração gravíssima nos últimos 12 meses; realizar e ser aprovado nos exames de aptidão física, mental e avaliação psicológica; o exame toxicológico é obrigatório e periódico para condutores dessas categorias; preparar-se, na teoria e na prática – estudar para a prova teórica e realizar as aulas práticas (mínimo de 15 horas/aula) utilizando a modalidade de sua preferência (autoescola ou instrutor autônomo) e, finalmente, ser aprovado no exame teórico e, posteriormente, no exame prático de direção.
A propósito
Com as novas regras aprovadas pelo Contran, o candidato à obtenção da Carteira de Motorista não precisa mais comprovar com quem ou onde aprendeu as práticas de direção veicular e teoria, pois a obrigatoriedade das aulas em autoescolas foi retirada. No entanto, é fundamental notar que os exames teóricos e práticos continuam sendo obrigatórios e o candidato deve ser aprovado em ambos.
RS déficit de R$ 3,79 bi em 2026
Aprovado terça-feira (2) na Assembleia Legislativa, o projeto orçamentário do Rio Grande do Sul para o exercício de 2026, prevê um déficit de R$ 3,79 bilhões. Para a área da saúde estão previstos 10,68% da Receita Líquida, e não os 12% exigidos pelo mínimo constitucional do setor. Vários outros setores também serão diretamente afetados. Chama a atenção as tramoias com que tudo é feito. A proposta orçamentária, apesar de deficitária, reserva R$ 220 milhões para emendas parlamentares, garantindo R$ 4 milhões por deputado (para fazer promoção pessoal com o dinheiro público). Prevê R$ 3 bilhões do Funrigs sem destinação definida, o que significa que o governo poderá fazer o que quiser com estes recursos (em ano eleitoral). Além disso, não prevê recomposição salarial dos servidores, que acumulam perdas superiores a 62%. Aliás, os governos 1 e 2 de Leite são marcados pelo arrocho salarial, desmantelamento de carreiras e privatizações dúbias. Gestões equivocadas, déficit previsto de R$ 3,79 bilhões em 2026, deixando uma herança de austericídio, sucateamento e estagnação.
Enfeites de Natal
Os enfeites de Natal não servem apenas para embelezar casas e espaços públicos durante as festas de fim de ano; cada um carrega um significado especial que remete a tradições e simbologias cristãs e culturais populares no Brasil. Árvore de Natal: Representa a vida, esperança e renovação. Estrela: Simboliza a Estrela de Belém, que guiou os Reis Magos até o local do nascimento de Jesus. Bolas coloridas: Significam os dons e as bênçãos concedidas a quem celebra o Natal. Guirlanda: Simboliza a eternidade, o ciclo infinito da vida e o acolhimento das famílias. Papai Noel: Inspirado em São Nicolau, representa a generosidade e a solidariedade. Presépio: Retrata o nascimento de Jesus. Luzes e velas: Simbolizam a luz de Cristo e a esperança de dias melhores.
Aliás
A cidade de Santo Augusto está especialmente charmosa, com visual bonito e acolhedor durante a noite graças às decorações natalinas recentemente instaladas nas avenidas e praça central. As luzes e enfeites atraem moradores e visitantes, reforçando o espírito festivo e a sensação de comunidade nesta época do ano.
Definidos 4 pré-candidatos
O Rio Grande do Sul já tem quatro pré-candidatos oficialmente confirmados para a disputa ao governo do Estado nas eleições de 2026. Os nomes anunciados até agora são Gabriel Souza (MDB), Edegar Pretto (PT), Juliana Brizola (PDT) e Tenente-Coronel Zucco (PL). A confirmação mais recente aconteceu sábado (29/11), quando Gabriel Souza foi oficializado como pré-candidato durante Congresso Estadual do MDB. Pelo PT, a executiva estadual aprovou a pré-candidatura de Edegar Pretto na sexta-feira (28). A deliberação final ocorreu no domingo (30), durante encontro estadual do partido na capital. A ex-deputada Juliana Brizola foi lançada pelo PDT no dia 15 de novembro, durante Convenção Municipal de Porto Alegre, consolidando seu nome na disputa. Já o anúncio da pré-candidatura do Tenente-Coronel Zucco, ocorreu na sede da sigla em Porto Alegre, em encontro que reuniu deputados federais e estaduais do partido.
PL e PP poderão se coligar
As articulações políticas rumo às próximas eleições seguem ganhando intensidade nos bastidores. Informações divulgadas pelo perfil Porto Alegre 24 Horas apontam que o PL e o PP já tratam de consolidar uma aliança estratégica para formar um bloco de direita mais robusto no Estado. Nesse cenário, Silvana Covatti surge como nome natural para ocupar a vaga de vice na chapa majoritária. Segundo consta, Covatti reúne apoio interno e representa uma figura de consenso entre as lideranças envolvidas, característica que a coloca como favorita para compor a coligação. A aproximação entre os partidos busca fortalecer palanques regionais, unificar agendas e ampliar a força eleitoral do campo conservador, evitando dispersão de votos. Além da junção entre PL e PP, o movimento também inclui outras siglas. O partido Novo confirmou a participação do deputado Van Hattem na coligação, enquanto o Republicanos igualmente aderiu ao bloco.
Prognóstico político
Considerando o quadro político que se apresenta e as tendências eleitorais, é certo que a eleição para o governo do Rio Grande do Sul em 2026, será definida em segundo turno. Dos pré-candidatos anunciados até agora, o mais provável é que a disputa final ficará entre o Tenente-Coronel Zucco (PL) e Edegar Pretto (PT). Juliana deverá ter votação expressiva, mas ficará na terceira colocação. Assim sendo, o atual vice-governador (MDB), Gabriel Souza amargará a quarta colocação. Porém, veja a ironia da política, se Gabriel Souza for para o segundo turno e o adversário for o Zucco, o PT vai repetir o que fez em 2022, no intuito de derrotar o candidato bolsonarista, e votará maciçamente no candidato da situação, no caso agora, em Gabriel Souza (MDB). Já se a disputa em segundo turno for Zucco x Juliana Brizola, o quadro será outro, e a competição será equilibradíssima, com leve favorecimento à Juliana. Enfim, Zucco, se for para o segundo turno, deverá torcer que o adversário seja Edegar Pretto (PT).
RADAR
A política habitacional deve ser sempre a prioridade das prioridades das administrações municipais. Nesse sentido, Santo Augusto está fazendo a sua parte. Atualmente, estão em andamento a construção de 26 moradias no sistema pulverizado, além do lançamento, segunda-feira, de mais 75 unidades habitacionais no Bairro Petrópolis. Também está em tramitação o projeto do programa “A Casa é Sua”, do governo do Estado, que prevê a construção de outras 20 moradias no bairro Tiradentes. Com essas ações, o município totaliza 121 novas unidades habitacionais, fortalecendo o compromisso com o desenvolvimento social e a inclusão. Agora, espera-se que as casas sejam entregues dentro dos prazos pré-estabelecidos.