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Chiapetta, partidos se articulam com vista às eleições municipais de outubro

Entrevista – PMDB de Chiapetta – presidente Joel Antônio G. Estopiglia

 

– Quais as perspectivas do PMDB de Chiapetta, com vista às eleições municipais deste ano?

– O partido tem boas perspectivas. Estamos construindo uma frente de oposição com vários partidos, com ideias novas de gestão pública, com vista a um crescimento sustentável de nosso município. Entendemos que é necessário dar mais oportunidade aos nossos jovens, para que não precisem deixar o nosso município. Também temos de dar mais atenção aos nossos agricultores, pois é da plantação, da criação de gado, de frangos, de porcos e de produção de leite que saem as principais receitas de nosso município. Por isso é que já estamos elaborando um plano de governo e buscando uma candidatura viável e que corresponda as expectativas do povo de Chiapetta.

 

– Quer dizer que o PMDB vai apresentar candidato a prefeito para a eleição deste ano? – Sim. O PMDB é um partido forte e com história em nosso município, e as pessoas e demais partidos de oposição têm nos procurado com esse objetivo.

 

– Qual seria o nome mais indicado do PMDB chiapetense para concorrer a prefeito?

– O nosso pré-candidato a prefeito é o Edilson Savaris. Ele é filiado ao nosso partido desde 26/11/87, e tanto ele quanto sua esposa, são de famílias tradicionais de Chiapetta.

 

– No caso de ser consolidada a coligação, o PMDB abriria mão da cabeça de chapa?

– Como já foi frisado anteriormente, nós já temos o nosso pré-candidato a prefeito, que foi escolhido por um consenso entre as lideranças do nosso partido. Porém, não está totalmente descartada essa possibilidade, caso apareça um outro nome com mais condições e com mais aceitação, o que é bastante improvável.

 

– Por que o PMDB almeja o poder em Chiapetta?

– Na verdade, todos os partidos almejam administrar o seu município. Eu seria hipócrita se dissesse diferente. No nosso caso, entendemos que o partido de situação está muito tempo no poder e por isso, está muito desgastado. Vemos que a nossa comunidade clama por mudança, com exceção de alguns que estão agarrados a alguns cargos bem remunerados. A administração pública não pode ficar voltada aos interesses de um pequeno grupo. O que a administração nos apresenta é muito pouco se considerarmos que o orçamento gira em torno de R$ 18.000.000,00 (dezoito milhões de reais), fora as verbas extra-orçamentárias. Basta olharmos para grandes obras existentes em nosso município feitas com recursos próprios em administrações do PMDB, para termos a certeza de que dá para fazer muito mais pelo nosso município. Cabe registrar que em épocas anteriores não haviam emendas parlamentares, nem recursos despejados pelo governo do PT.

 

– Considerações finais.

– Quero dizer a todos os munícipes de Chiapetta, que eu, Joel Estopiglia, estou muito contente de estar presidindo o PMDB. Fui presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais por 12 anos. Estive fora do município por um pequeno período, mas voltei porque aqui estão as minhas raízes. Estou filiado no partido desde 10 de setembro de 1980. A minha escolha como presidente se deu por consenso dentro do partido. Agora, a minha missão é conduzir o partido no sentido de ganhar as eleições para prefeito e eleger uma boa bancada de vereadores. Para isso estaremos lutando muito, inclusive no sentido de filiar mais pessoas ao partido, buscar coligações com os demais partidos de oposição e eleger o maior número possível de vereadores.

 

 

Entrevista – PSB de Chiapetta – presidente João Carlos Antenoff

 

– Como o PSB de Chiapetta vê o atual quadro político municipal e qual a sua avaliação com vista às eleições deste ano?

– Temos visto na população um apelo por mudanças na forma de conduzir as ações públicas, que dê credibilidade ao cidadão, analisando e vendo a realidade dos fatos. Chiapetta também clama por ações objetivas, que vão diretamente às necessidades, com transparência e credibilidade.

 

– O PSB vai lançar candidato à eleição majoritária?

– Com certeza vamos lançar candidatos à majoritária. O PSB está preparado e tem em seu quadro pessoas qualificadas para lançar candidatos e ganhar a eleição.

 

– Qual o nome mais indicado do PSB de Chiapetta como pré-candidato a prefeito?

– O PSB possui nomes que estão sendo discutidos internamente. Entre eles estão os vereadores Chico Canabarro e Eloi Betio Maron, o Dr. José Valdir Maçalai, Telmo Moreira Coelho, e o meu nome (João Carlos Antenoff), além de outras lideranças que estão se agregando ao PSB.

 

– Quanto a possíveis coligações, qual a real posição do partido?

– Há uma tendência que vem já da última eleição a fazer coligações com os partidos da oposição.

 

– E no caso de haver coligação, o PSB abrirá mão da cabeça de chapa?

– O PSB é um partido democrático que não almeja o poder pelo poder, e sempre pensa no que é melhor para a sua comunidade, sendo assim, há possibilidade de, logicamente, abrir mão da cabeça de chapa para outra composição.

 

– Em síntese, por que o PSB almeja o poder?

– O PSB almeja o poder visando a realizar um trabalho voltado a todas as pessoas da comunidade, integrar as entidades governamentais e não-governamentais para que tenhamos o desenvolvimento tão esperado pela população, aproveitando o potencial humano, econômico, cultural e social da nossa comunidade.

 

– Os escândalos de corrupção noticiados diariamente pela mídia poderão influenciar no resultado da eleição este ano?

– Acho que não, pois vivemos em comunidade pequena onde todas as pessoas se conhecem e onde as propostas e os exemplos vão prevalecer.

 

 

Entrevista – PSD de Chiapetta – presidente Gabriel Maçalai

 

– Como o senhor vê o atual quadro político de Chiapetta, e qual a sua avaliação com vista as eleições deste ano?

– Por quase vinte anos o mesmo partido está detendo o poder no município. E isto, causa desgastes e vícios. Por outro lado, ainda se vive uma política que valoriza pessoalidades, projetos de poder pessoais e não o bem da comunidade. As eleições deste ano, para nós do PSD, precisam trazer à discussão ideias e projetos que não valorem este ou aquele administrador do passado, partido ou entidade, deixando outros no abandono completo. Este é o tempo de traçar planos e projetos para o futuro.

 

– O PSD vai lançar candidatos à eleição majoritária?

– O primeiro passo é discutir ideias. Caso algum programa de governo e propostas sejam postos de maneira que se apresentem potenciais de desenvolvimento e crescimento para o município, não lançaremos candidatos. No entanto, caso nenhum partido e candidatos tenham propostas coerentes com a realidade e estejam dispostos a trazer efetivo desenvolvimento, que vá além de meras propostas eleitoreiras, estamos sim, dispostos a lançarmos candidatos a majoritária e a vencermos as eleições com o intento de fazermos uma administração não focada nos interesses pessoais, de alguns grupos ou apenas “para” o povo. Queremos mais, queremos administrar em favor do povo, pelo povo e com o povo! Seria uma administração que não levasse em conta apenas aliados, como comumente se observa, seria um trabalho que busca ser eficiente, com as melhores ideias e com pessoas decididas a trazer o crescimento da comunidade de Chiapetta. Em suma, caso nenhum partido se alinhe com os mesmos ideias comuns, iremos sim disputar a majoritária.

 

– O nome mais indicado do PSD para concorrer a prefeito este ano?

– Muitos nomes do partido são comentados pela comunidade pelos filiados do partido. Muitos são comentados e estão aptos a concorrer, inclusive, meu nome figura entre os que referi. Não somos comentados e indicados apenas para “concorrer”, mas para exercermos o mandato eletivo. Mas não é nosso projeto de vida ou desejo pessoal concorrer, só ocorrerá se os anseios do povo não forem assegurados por mais ninguém.

 

– Quanto as possíveis coligações, qual a real posição do PSD?

– O PSD surgiu da oposição. É uma sigla nova no município, mas já consolidada no país. Isto não quer dizer que estamos aliados com a oposição, simplesmente não nascemos nas casas do atual governo e nem dependemos dele para tomarmos decisões, existirmos ou sobrevivermos. Não detemos nenhum cargo político. Isso nos faz termos uma postura desprendida, honesta e independente: se as melhores propostas para a cidade e o interior estiverem na oposição, lá estaremos para discutir as possibilidades de juntos fazermos o melhor por nossos munícipes. Caso esteja na situação, estamos aptos a dialogarmos para discutirmos o que faremos juntos para nosso desenvolvimento. Ou seja, estamos abertos a dialogar com todos que não desejam o poder pelo poder mas que querem o crescimento e a programação do município para tornar-se desenvolvido, eficiente e não dominado por interesses pessoais, ouvindo e seguindo os interesses do povo. Logo, conosco podem estar todos que trabalham pelo povo.

 

– Em caso de coligação, o PSD abrirá mão da cabeça da chapa?

– Nosso interesse não é o poder. Nosso interesse é Chiapetta! Logo, termos ou não um cargo “mais elevado” não é o principal. Isto porque, em todos os partidos existem pessoas capazes para desenvolverem ótimas ideias e projetos de crescimento. E o PSD continuará a atuar como fez desde seu surgimento no município, afirmando para as autoridades eleitas, sejam oposição ou situação, nossa independência e sugerindo pontos de debate, projetos e participando ativamente da vida pública do município. Para isto, não precisamos de um mandato eletivo, apenas de disposição e interesse pelo município e pelo bem de todos.

– Em síntese, “por que o PSD almeja o poder”?

– Diferente de outras entidades partidárias e de outros políticos, o PSD de Chiapetta não nasceu desejando o poder, por isso não estamos dispostos ao “vale tudo” numa eleição. O fato é que, para consolidarmos nossas ideias e possibilidades de trabalho, e garantirmos que nossa militância não é sem sentido, precisamos do poder para comprimirmos nossas propostas. Se determos o poder, não é porque o “desejamos”, é porque o povo precisa dele para cumprir seus interesses. Se Almejamos o poder é para honrar o povo e cumprir o que importa ao povo e fazermos o melhor para o município e seus munícipes!

 

– Os escândalos envolvendo políticos podem influenciar nas eleições deste ano?

– Depende. Não influenciará nossa postura, pois nunca houveram escândalos envolvendo o nosso partido no município, diferente do que ocorre com outros grupos que vivem sob acusações populares e com processos judiciais por abusos ou situações de corrupção de uma ou outra forma. Para estes políticos e partidos, comumente envolvidos em escândalos eleitoreiros, é preciso reconstruir suas imagens. Para nós, do PSD de Chiapetta, escândalos negativos mostram o desinteresse dos políticos com o povo, não temos esse problema e, enquanto estivermos junto do PSD nosso único interesse será opovo.

 

Entrevista – PT de Chiapetta – presidente Célia Vargas Padilha

 

– Como a senhora vê o atual quadro político municipal e qual a sua avaliação com vista às eleições deste ano?

– Em Chiapetta há uma divisão da população entre situação e oposição, e percebe-se um aumento de descontentamento com o atual governo municipal. O partido ainda não tem uma posição definida, mas acredita em um projeto de desenvolvimento sustentável para o município.

 

– O PT de Chiapetta vai lançar candidatos à eleição majoritária?

– A princípio pensamos em lançar um candidato nas eleições. Este é o objetivo do partido, pois temos companheiros qualificados que pensam e acreditam em uma mudança, e que a mesma esteja em consonância com os interesses do povo.

 

– Qual seria o nome mais indicado do PT para concorrer a prefeito?

– Olha, nós não temos um nome definido. Mas, sendo este um nome que esteja alinhado com o projeto de governo do partido, que represente os anseios da comunidade chiapetense, e que faça parte dos quadros do partido, pode facilmente nos representar.

 

– Quanto a possíveis coligações, qual a real posição do PT?

– O PT, no momento, ainda não tem uma posição, visto que ainda não houve uma discussão interna e nem com os demais partidos e tão pouco fomos convidados para dialogar.

 

– No caso de vir compor uma coligação, o PT abrirá mão da cabeça de chapa?

– No caso de coligação abriremos mão de lançar o nome de alguém, desde que o candidato represente um projeto social e produtivo, e que contemple as necessidades da população, e que o mesmo tenha um perfil de bom administrador, transparente, coerente, humilde, trabalhador, aberto ao diálogo, que aceite as sugestões dos partidos aliados e que as decisões das ações sejam tomadas em conjunto.

 

– Por que o PT de Chiapetta almeja o poder?

– O PT almeja o poder em Chiapetta porque acredita que pode desenvolver uma excelente administração com a participação do povo, onde o povo terá autonomia para sugerir e decidir juntos as prioridades em todas as áreas, pois vivemos em um município essencialmente agrícola, onde 78% dos impostos são oriundos da agricultura. Então nós, como Partido dos Trabalhadores, acreditamos que investindo na agricultura familiar, com certeza teremos um excelente desenvolvimento do comércio local, gerando emprego e renda e assim sucessivamente incentivando o desenvolvimento das demais áreas, melhorando a vida de todos. Hoje o município tem um orçamento de praticamente R$ 18 milhões para ser investido nas necessidades da população. Praticamente temos um município baseado na agricultura, comércio e prestação de serviços, porém, vivemos com baixo ou quase nada de investimentos nas referidas áreas citadas, e o partido sempre defendeu e defende uma política agrícola, comercial e de prestação de serviços com maiores investimentos, e políticas públicas de saúde e educação com melhorias e mais qualidade de vida. Também, o PT defende 50% das vagas para mulheres e isto nos diferencia em relação aos demais partidos. E porque não dizer, termos uma mulher como candidata a prefeita do nosso município.

 

– Os escândalos de corrupção envolvendo políticos por todo o país podem influenciar nas eleições deste ano?

– Acreditamos que sim, porque a grande maioria dos partidos estão envolvidos ou sendo investigados em processo de corrupção. Mas como o partido, em nível municipal, sempre foi pautado na ética, transparência, democracia, defesa dos trabalhadores e dos mais humildes superará os conflitos apresentados nas redes sociais e opiniões divergentes.

 

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