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Casa Civil defende revisão da aposentadoria especial das policiais civis

A Ugeirm  tem cobrado constantemente do governo mais efetivo com a nomeação de concursados | Foto: Caroline Ferraz/Sul21

 

Em reunião com o Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm), na última segunda-feira (20), o secretário-adjunto da Casa Civil, José Guilherme Kliemann, reclamou do grande número de aposentadorias de policiais, especialmente de mulheres, defendendo a revisão do benefício sob risco de um colapso no sistema previdenciário. Reivindicação antiga da categoria, a aposentadoria especial para mulheres foi aprovada no governo anterior. Desde então, segundo Kliemann, muitas delas ingressaram com o pedido do benefício.

Depois de ouvir a posição do secretário-adjunto, a diretora da Ugeirm, Neiva Carla, o alertou que a aposentadoria especial é uma garantia constitucional. Ela frisou, ainda, que as mulheres estão expostas a condições especiais de risco e estresse no trabalho. Também, argumentou a diretora, o número de pedidos de aposentadoria na Polícia Civil se deve “muito mais aos ataques à previdência dos servidores públicos feitos pelo governo (José Ivo) Sartori”, além do parcelamento de salários. Apesar dos argumentos da policial, o secretário-ajunto insistiu na alteração do dispositivo constitucional que assegura o benefício às policiais.

Aprovados em concurso têm feito protestos em frente ao Piratini cobrando a nomeação dos concursados| Foto: Caroline Ferraz/Sul21

Aprovados em concurso têm feito protestos em frente ao Piratini cobrando a nomeação dos concursados| Foto: Caroline Ferraz/Sul21

Em relação à nomeação dos 650 concursados, autorizadas ainda no governo Tarso Genro (PT), Kliemann disse que, no segundo semestre deste ano, devem ser chamados novos policiais, porém não se comprometeu com número nem data. Já quanto a promoções dos agentes, o secretário-adjunto da Casa Civil ressaltou que elas estão na pauta do governo, porém não deu uma posição mais precisa sobre o tema. Ele se limitou a dizer que as promoções dependem das condições financeiras do Estado. Sobre as demais reivindicações da categoria, Kliemann prometeu levar ao governador, contudo destacou que a prioridade é o equilíbrio financeiro do Estado.

Para o presidente da Ugeirm, Isaac Ortiz, a reunião serviu apenas para os policiais tomarem conhecimento do que os espera. “Não podemos mais ficar sentados aguardando a publicação das promoções. Os policiais precisam se mobilizar para pressionar o governo. Essa reunião nos mostrou que os constantes boatos de anúncio das promoções, ou de contratação de novos policiais, não são mais do que boatos. Não se tem nada de concreto no governo. Se ficarmos esperando, corremos o risco de termos as promoções somente em dezembro”, alertou o dirigente sindical. Sul 21

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