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Caminhoneiros prometem parar na próxima segunda-feira

Segundo informações publicadas pelo Correio Braziliense, caminhoneiros devem paralisar por todo país a partir da próxima segunda-feira, 09 de novembro. A paralisação é liderada pelo Comando Nacional do Transporte (CNT), liderado por Ivar Luiz Schmitt, o mesmo que liderou a greve realizada no início do ano.

 

Grupo de caminhoneiros na internet promete parar as rodovias de todo o país na próxima segunda-feira e bate de frente com sindicatos da categoria, que não apoiam o movimento. A greve de 9 de novembro, a partir das 6h, está sendo comandada pelo Comando Nacional do Transporte (CNT). A organização não tem personalidade jurídica e se apresenta como representativa dos motoristas do setor nas redes sociais.

O CNT conta com o apoio de movimentos contrários ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e pretende paralisar as estradas pedindo a renúncia da mandatária. “Queremos a renúncia da presidente. Faz oito meses que entregamos uma pauta e até hoje nenhuma das reivindicações foi atendida. Não voltaremos ao trabalho enquanto ela não renunciar”, afirma uma das lideranças do comando, Ivar Luiz Schmidt.

 

Eis a pauta das reivindicações:

 

1 – Que seja atendido nossa pauta entregue em Março na sua integralidade;

 

– Redução do óleo diesel,

– Criação do frete mínimo,

– Anulação das multas nas nossas manifestações anteriores,

– Reserva de mercado de 40% nas cargas onde o governo é agente pagador,

– refinanciamento onde TODOS os bancos aceitem,

– Respeito as decisões do fórum do transporte que foi criado,

– Liberação de crédito com juros subsidiados no valor de 50.000,00 para transportadores autônomos.

 

 

2- Regulamentação da profissão de motorista:

 

– Aposentadoria com 25 anos de contribuição,

– Salario unificado em todo território nacional, bem como gratificações,

3- Fator previdenciário permanecer em 1% para as empresas de transporte de cargas.

Não nos negamos a contribuir com o país, mas queremos que o país também faça sua parte conosco, uma vez que somos a ÚNICA categoria nesse país que trabalhamos hoje, pelo mesmo valor de 10 anos atrás.

 

Sindicatos da categoria afirmam que não vão participar da greve, liderada, segundo eles, por carreteiros que não integram o movimento sindical, e criticam que a paralisação ganhou contornos políticos. “O carreteiro não é desse movimento. O motorista de caminhão é voltado para o trabalho, é preocupado com serviço”, afirma o presidente do Sindicato Interestadual dos Caminhoneiros, presente em 25 estados, José Natan Emídio Neto, criticando a conotação política da greve.

 

O presidente da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg), Vander Francisco Costa, reforça que a entidade não vai aderir à greve. “Esse grupo que está tentando fazer uma greve não participa do movimento sindical. Tem muito proprietário de empresa, autônomos”, afirma Costa. “A questão é que não precisa mais de um caminhão para que ninguém consiga transitar na rodovia”, completa.

Fonte: Correio Braziliense

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