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BM suspeita que incêndio em viaturas na Capital seja criminoso

Dez veículos foram atingidos pelas chamas, sendo que quatro ficaram completamente destruídos

BM suspeita que incêndio em viaturas na Capital seja criminoso Ronaldo Bernardi/Agencia RBS

Carros foram atingidos pelo fogo na noite de segunda-feiraFoto: Ronaldo Bernardi / Agencia RBS

Um atentado ou um ato de vandalismo. Essas são as linhas de investigação com que a Brigada Militar (BM) trabalha para explicar o incêndio que atingiu 10 caminhonetes zero quilômetro na noite de segunda-feira no pátio da Academia de Polícia Militar da Avenida Aparício Borges, na zona leste de Porto Alegre.

O horário do ataque, ocorrido após as 23h, é um indício de que o fogo foi criminoso, explica o coronel Alfeu Freitas Moreira, chefe do Estado Maior da BM. Apesar de não ter sido encontrada alguma garrafa com coquetel molotov, também não se descarta um ataque de vândalos.

— A hipótese de atentado é muito grande, pelas características, pelo horário — reforça o oficial.

Agora, BM busca imagens dos arredores da Academia de Polícia para desvendar o ataque às 10 caminhonetes. A perícia nos veículos acabou por volta do meio-dia desta terça-feira, e o relatório final deve ficar pronto em 30 dias.

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Desde a noite de segunda-feira, a Brigada ouve os policiais militares que estavam de plantão, colhendo informações que possam auxiliar no esclarecimento do ocorrido. Profissionais do Instituto-Geral de Perícia (IGP) chegaram ao local por volta das 8h30min.



O incêndio teria começado às 23h20min e controlado cerca de 15 minutos depois. Ninguém se feriu. Segundo o major Leandro Balen, da Comunicação da Brigada Militar, informações preliminares dão conta de que quatro viaturas foram totalmente danificadas, outras quatro atingidas pelas chamas e duas sofreram danos considerados menores. Havia cerca de 15 policiais no local no momento do incêndio.



Vídeo mostra o momento em que as chamas começaram:





Conforme Balen, a academia, localizada na Rua Coronel Aparício Borges, bairro Glória, tem um muro que pode ser um ponto de vulnerabilidade, mas "somente a perícia deve apontar como aconteceu". Ainda, segundo ele, as caminhonetes Nissan Frontier custaram cerca entre R$ 70 mil e R$ 80 mil, mas com os itens de patrulha, os valores unitários chegam a R$ 98 mil cada uma. 



Nenhuma delas estava em uso ainda porque ainda faltava instalar alguns equipamentos como radiocomunicadores, emplacamento ou cartões de combustível. No pátio da academia, há cerca de 200 veículos. 



Em julho passado, vândalos lançaram coquetéis molotov para dentro do pátio da Secretaria da Segurança Pública, destruindo duas viaturas da BM. O caso continua não esclarecido. 



Veja imagens do local:





Veja a localização da Academia de Polícia:

 

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