Os bancos argumentam que, dada a inadimplência, as taxas altas do rotativo no cartão de crédito servem para remunerar suas perdas no parcelado “sem juros”, pois o risco do não pagamento é absorvido pelos bancos e não pelos lojistas.
Como o debate esquentou muito, a Câmara propôs na semana passada um projeto que dá 90 dias para o setor se autorregular, isto é, bancos, comerciantes e intermediários devem estabelecer suas próprias regras. Se não conseguirem fazer isto no prazo estabelecido, considera-se que a taxa do rotativo deve ser no máximo de 100%.
Está difícil prever como vai acabar esta história, até porque há posições muito fechadas e bem antagônicas entre os vários agentes deste mercado; e muito dinheiro envolvido.
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