O placar de julgamento do STF é de 5 votos a 1 para descriminalização do porte de maconha para uso pessoal. O plenário é formado por 11 ministros. Afinal, a quem interessa essa descriminalização? Por certo, ele é de grande interesse para o bilionário negócio do tráfico internacional de drogas, que vê a possibilidade de expandir seus negócios de forma legal.
A questão é preocupante, tanto que a CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) emitiu nota oficial manifestando sua contrariedade e conclamando o Estado e o povo brasileiro “a necessária lucidez no trato deste tema tão grave para a sociedade”, eis que o consumo de drogas interfere gravemente na estrutura familiar e social. É do saber público que o consumo e o tráfico de drogas são apontados como causa da maioria dos atentados contra a vida.
Aliás
Petistas e políticos de esquerda criticam o ministro novato do STF Cristiano Zanin pelo voto contra a descriminalização do porte de drogas. O ministro está surpreendendo, positivamente. Como diz o ditado, “os cães ladram, mas a caravana passa”. Foi um voto solitário, divergindo dos veteranos que o antecederam, até o momento, mas poderá influenciar votos faltantes, e salvar milhões de jovens desse maldito vício.