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Tragédia em São Paulo, incêndio e desabamento de edifício no Largo do Payssandu

O Edifício Wilton Paes de Almeida, de 24 andares, desabou durante um incêndio de grandes proporções no Largo do Payssandu, no centro de São Paulo, na madrugada desta terça-feira, 1º. Um edifício vizinho também pegou fogo nos três primeiros andares, mas não corre risco de colapso. A Igreja Evangélica Luterana, que fica ao lado do prédio em chamas, também pegou fogo e teve 90% de sua estrutura destruída. Ainda não há hipóteses sobre o que teria provocado o incêndio. O Corpo de Bombeiros disse que os compartimentos entre os andares eram divididos por madeira, o que ajudou a propagar as chamas.
O Corpo de Bombeiros comunicou o desaparecimento de duas pessoas. Os bombeiros ainda trabalham na extinção dos focos de incêndio. Todos os prédios do entorno foram evacuados. A corporação também busca por vítimas sob os escombros. A possível vítima estava sendo resgatada por uma corda pelos militares, que abriram um acesso pelo edifício vizinho para ter contato com ele. O homem, identificado como Ricardo, estava pronto para sair quando toda a estrutura colapsou. Ele trabalhava como carregador na região da 25 de Março e já tinha saído do local, mas voltou ao edifício quando o fogo já tinha começado para ajudar no salvamento de outras pessoas, segundo relato de moradores. O corpo dele ainda não foi encontrado. Um bombeiro também ficou ferido durante o desabamento, mas passa bem.
Cerca de 116 famílias viviam no imóvel que desabou, informou o Corpo de Bombeiros. Marcos Palumbo, capitão da corporação, disse que o trabalho sob os escombros do prédio de mais de 20 andares será minucioso. Apesar da dificuldade, a equipe espera encontrar sobreviventes. Palumbo ressaltou que o prédio já havia passado por vistoria, na qual foram relatadas as péssimas condições do local às autoridades do município. Em um segundo momento, o objetivo é apurar quais autoridades receberam as informações sobre as condições do prédio. O Corpo de Bombeiros afirmou ainda que era muito difícil entrar no local para verificar as condições do edifício, em razão da resistência dos ocupantes irregulares.
O governador de São Paulo, o comunista Márcio França, esteve no local para acompanhar o trabalho de resgate. França destacou que no quadrilátero, onde aconteceu o incêndio, há 8 prédios. Na cidade de São Paulo, segundo ele, há mais de 150 prédios invadidos, mas não há balanço exato da quantidade de pessoas que vivem nos imóveis. Alguns são particulares e o Estado não pode tirar. “É uma briga judicial o tempo todo. O que temos que fazer é convencer as pessoas a não morar desse jeito”, afirmou.
O prédio que desabou tinha mais de 20 andares e era uma antiga instalação da Polícia Federal. Segundo comerciantes do entorno, o local era ocupado ilegalmente. Antes de ruir, algumas pessoas pediam socorro no último andar. As chamas começaram no quinto andar, alastrando-se rapidamente para os níveis superiores. De acordo com o tenente André Elias, 60 viaturas e 170 homens do Corpo de Bombeiros trabalham no local.
Comerciantes da região relatam que houve correria nas ruas, com clientes deixando hotéis vizinhos às pressas. As testemunhas dizem que quebraram vidraças, espalhando-se rapidamente pelos andares e atingindo os prédios vizinhos. “Eu estava em horário de serviço e escutei várias pessoas gritando, barulho de vidros caindo. Quando fui ver o que era, as ruas, que estavam desertas, ficaram cheias de pessoas desesperadas”, disse o recepcionista Flávio Gabia, que trabalha em um hotel no Largo do Paiçandu. Segundo ele, vários clientes deixaram o estabelecimento quando viram o incêndio. Um hotel ao lado dos edifícios em chamas também foi esvaziado e interditado. Devido ao combate às chamas, a CET interditou o trecho entre a Avenida Rio Branco e a Rua Antônio de Godói e recomenda aos motoristas que evitem passar pela região do Largo do Payssandu. Três quarteirões estão fechados.

 

Tragédia em São Paulo, incêndio e desabamento de edifício no Largo do Payssandu, invadido pela organização terrorista MTST do comunista Boulos

Um edifício de 24 andares desabou durante um incêndio de grandes proporções no Largo do Payssandu, no centro da capital paulista, na madrugada desta terça-feira, dia 1º.de maio Outro imóvel e uma igreja também foram afetados. Ao menos 118 famílias viviam irregularmente no imóvel que desabou, informou o Corpo de Bombeiros. A corporação ressaltou que o prédio já havia passado por vistoria, na qual foram relatadas as péssimas condições do local às autoridades do município. O imóvel era uma antiga instalação da Polícia Federal e depois foi ocupado por imigrantes e brasileiros. Nesta terça-feira, o Ministério Público de São Paulo decidiu reabrir um inquérito arquivado em março que apurava eventuais riscos de segurança no edifício. A investigação tinha sido arquivada sem chegar a nenhuma conclusão nem determinar medidas para melhorar a segurança do local.
Durante o dia foram reposicionadas 28 linhas de ônibus que passam pelo Largo do Payssandu. A prefeitura informou que a operação irá durar enquanto durar a ação dos bombeiros e a remoção dos entulhos. O prefeito Bruno Covas comentou: “Em relação ao laudo sobre as condições do prédio, estamos verificando quem fez o laudo e quem apresentou e o que contam. O procurador-geral e a Secretaria de Justiça vão atuar em parceria com o promotor que estava responsável pelo inquérito”. “Neste ano, foram 6 reuniões entre a Secretaria da Habitação e famílias que moravam lá no prédio invadido para conversar e convencer a sair de lá, a desocupar. Não é por acaso, sabia que algo podia acontecer”, afirmou o prefeito Bruno Covas.
Segundo o secretário municipal de Mobilidade e Transportes, João Octaviano Machado Neto, nos próximos dias estarão interditadas a via do acidente, a Avenida Rio Branco e o perímetro do Largo Payssandu. A Avenida Ipiranga será liberada a partir da meia-noite desta terça-feira.
Bombeiro que atuou no resgate do homem que caiu quando o prédio desabou diz ter chegado a conversar com ele. Segundo o sargento Diego, a temperatura no local estava bem alta. “Dá para estimar uma temperatura acima de 400º C”, disse o oficial. Sargento Diego, do Corpo de Bombeiros, mostrou o equipamento que ele utilizou para resgatar o homem que caiu no momento em que o prédio desabou. Trata-se de um cinto alemão com uma corda.
“Apesar da formação militar que temos, a gente fica chateado. A gente queria ter tirado aquela pessoa de lá”, disse Diego, afirmando que “a equipe deu o melhor”.
“A todo momento, tinha que falar alto, verbalizava e sinalizava com a lanterna. Ele estava bem calmo”, contou Diego. “Ele estava bem calmo. Falava para ele confiar em mim, que a gente ia tirar ele de lá”, completou o bombeiro que trabalhou no resgate do homem que caiu no momento em que o prédio desabou. O sargento relata que lançou um cinto de resgate para o homem, que ele só conseguiu pegar na terceira tentativa. “Ele ficou tranquilo”, disse o bombeiro. Ricardo foi orientado para amarrar o equipamento em si, passando pelos braços e pernas. “Na hora que a gente estava terminando essa fase, o prédio acabou vindo abaixo, caíram seis ou sete andares sobre ele. Tensionou a corda e estourou. Não daria 30, 40 segundos para finalizar o processo”, disse Diego.
O sargento Diego relatou que o homem, identificado como Ricardo, estava se segurando em um cabo de aço do para-raio do prédio e gritava por socorro. “No 15º andar, da janela da cozinha do prédio vizinho, vi onde ele estava, pedi para ele ter calma”, disse. Ele conta que, de onde estava, não tinha como tirar o homem de lá, então teve de buscar uma parte mais alta no edifício. “Entramos na parte superior e, com um machado, abrimos um buraco na parede”, contou.
O Corpo de Bombeiros classificou como grave o dano na estrutura da igreja vizinha ao prédio que desabou. Segundo o capitão, haveria necessidade de instalação de estruturas de contenção. “Também pode ruir”, disse Palumbo. Palumbo disse ainda que o resultado da inspeção realizada pelo Corpo de Bombeiros foi compartilhado com os órgãos responsáveis, mas que não é atribuição da corporação realizar interdição. O Corpo de Bombeiro disse ter feito uma vistoria no prédio antes do desabamento. Na oportunidade, em 2015, a inspeção apontou problemas nas condições de segurança contra incêndios. “Checamos e havia obstrução nas rotas de fuga por lixo e materiais inflamáveis, além de problemas nas instalações de botijões de gás. Além disso, em caso de incêndio, o fogo se propagaria muito rápido porque o poço do elevador funcionava como um motivador, espalhando ar quente rapidamente, tanto que em uma hora o prédio colapsou”, disse o capitão da corporação, Marcos Palumbo.
Sobre o prazo de 48 horas, o capitão Palumpo explicou que, nesse período, os bombeiros vão trabalhar para remover entulhos do entorno da área do desabamento. “Depois desse prazo é que começaremos a remover lajes com ajuda de maquinário e dar continuidade às buscas. Agora, isso não pode ser feito por questões de segurança”, disse. Os trabalhos na área podem se estender por mais de uma semana, disse o oficial. O Corpo de Bombeiros informou que os trabalhos devem continuar durante a noite desta terça-feira e já foi providenciada iluminação artificial para a área.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a assistência social da Prefeitura informou que no prédio moravam 317 pessoas de 118 famílias. Dessas, 45 pessoas não foram localizadas após o desabamento, mas não são consideradas oficialmente desaparecidas porque não há confirmação de que no momento da queda elas estavam no local. O prédio tinha dois andares de subsolo que também era ocupado por moradores. Segundo o tenente Guilherme Derrite, não há risco de desabamento em nenhuma das outras três edificações atingidas pelo desabamento, que seriam a igreja, o prédio ao lado e o da frente.
Os bombeiros atuam no local com cães farejadores e equipamentos como câmera térmica, para detectar pontos de calor nos escombros. O capitão do Corpo de Bombeiros, Marcos Palumbo, disse que a corporação vai esperar 48 horas para começar a mexer na estrutura do prédio que desabou com maquinário pesado. Por enquanto, os trabalhos são feitos manualmente devido à possibilidade de uma pessoa desaparecida, única confirmada pelos bombeiros.

A Cruz Vermelha orienta as pessoas a não levarem doações para a igreja, pois os itens não estão sendo entregues diretamente às famílias. “Precisamos fazer uma triagem antes para que o material chegue em bom estado à população”, diz Débora Levy, voluntária da entidade. Os principais itens necessários são kits de higiene, roupas e comida para crianças, além de fraldas. Houve um pequeno tumulto em frente à igreja onde parte das famílias que moravam no prédio está. As pessoas reclamaram de um cinegrafista que filmava e o expulsaram dali, dizendo que não era para filmar nada. O Ministério Público de São Paulo decidiu reabrir nesta terça-feira um inquérito arquivado em março que apurava eventuais riscos de segurança no Edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou na madrugada de hoje. O Ministério Público de São Paulo arquivou em março o inquérito que apurava riscos no prédio.

A Igreja Luterana de São Paulo, localizada próxima ao prédio que desabou após incêndio no centro da cidade, teve 90% de sua estrutura destruída. Ela foi atingida pelo desabamento. “Sobraram apenas a torre e parte do altar”, afirma pastor o Frederico Carlos Ludwig.

O incêndio e desabamento do prédio no centro da cidade de São Paulo teve repercussão internacional. O The Sun classificou a ocorrência como “um inferno em chamas” e apontou a situação “desesperadora” de quem estava no local e tentava escapar do fogo.

Moradores relataram que pagavam “aluguel” para o Movimento Luta por Moradia Digna (LMD) para morar no prédio que desabou na madrugada desta terça-feira. Segundo o coordenador do LMD, Ricardo Luciano, o pagamento era de R$ 80,00 para custear a manutenção do local. No entanto, integrantes do Movimento de Luta Social por Moradia (MLSM), que faz parte do LMD, afirmam que os valores seriam mais altos, em torno de R$ 250,00 a R$ 500,00. Ao menos 120 famílias viviam irregularmente no imóvel, segundo informações do Corpo de Bombeiros.
A União diz que era dona do prédio que desabou no centro de São Paulo, mas que a invasão aconteceu quando estava cedido à Prefeitura. O governo municipal, porém, afirma que conversava com moradores e governo federal para tentar encaminhar solução, mas que não podia ter pedido reintegração de posse porque não era proprietária.
O Ministério do Planejamento informou que o prédio que desabou após incêndio no centro de São Paulo não estava na programação de vendas de imóveis da União e havia sido cedido provisoriamente em 2017 pela Secretaria do Patrimônio da União, ligada à pasta, à prefeitura de São Paulo. A previsão era que o local seria utilizado para acomodar as novas instalações da Secretaria de Educação e Cultura de São Paulo.
A prefeitura de São Paulo informou que equipes da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social estão no local desde as 3 horas para dar acolhimento às pessoas desalojadas. Já foram cadastradas 248 pessoas, de 92 famílias. Elas receberam alimentação e foram encaminhadas para abrigos municipais. O porta-voz dos bombeiros informou que a corporação trabalha com a perspectiva mínima de uma semana para fazer o trabalho de rescaldo no local do incêndio. “São dois ou três dias de trabalho manual, resfriamento e retirada dos escombros, trabalhando com possíveis vítimas, para depois trabalhar com o maquinaria pesado”, disse.
O ex-prefeito de São Paulo e pré-candidato ao governo paulista, João Doria, disse que o prédio que desabou nesta terça-feira, 1º, no centro de São Paulo, foi invadido por facção criminosa. Segundo ele, a solução para evitar tragédias como essa é evitar novas invasões. “A solução é evitar as invasões, o prédio foi invadido, e parte dela por uma facção criminosa”, disse.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) interditou as vias de acesso ao Largo do Paissandu, no centro da capital, onde o prédio pegou fogo. Guilherme Boulos, coordenador da organização terrorista clandestina Movimento do Trabalhador Sem Teto e pré-candidato à Presidência da República pelo PSOL, divulgou um vídeo em sua página no Facebook em que exige uma investigação sobre as causas do incêndio que causou o desabamento do edifício Paes de Almeida. Ele e cúmplices esquerdistas seus são os responsáveis diretos por essa tragédia, por levarem pessoas miseráveis para viver nesses prédios condenados, sem qualquer estrutura digna, e ainda cobrarem aluguéis exorbitantes dessas pessoas.

O governo federal informou que a Defesa Civil Nacional está acompanhando as buscas e o atendimento à população após o desabamento do prédio de 24 andares no centro de São Paulo na madrugada desta terça. O ministro da Integração Nacional, Antônio de Pádua Andrade, esteve em contato com o governador de São Paulo, Márcio França, e com o prefeito da Capital, Bruno Covas, para disponibilizar apoio às ações de socorro e na assistência às vítimas.

O Palácio do Planalto divulgou nota dizendo que o presidente Michel Temer determinou ao ministro da Integração Nacional, Antônio de Pádua, “o empreendimento de todos os esforços para minimizar os danos causados por conta do incêndio e desabamento de prédio na madrugada desta terça-feira em São Paulo”, ressaltou o posicionamento. O presidente Michel Temer foi hostilizado ao visitar os escombros do Edifício Paes de Almeida, no Largo do Payssandu, no centro de São Paulo. Temer chegou ao local por volta das 10 horas. Ele estava desde a noite de segunda-feira, 30, em sua residência em São Paulo – em agenda privada. Durante a rápida visita, o presidente foi xingado e chamado de “golpista” por pessoas que acompanhavam o trabalho dos bombeiros no local do desabamento. Em entrevista improvisada na região do acidente, Temer classificou a situação como dramática e afirmou que vai “providenciar assistência àqueles que foram vítimas daquele desastre”.
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) disse que equipes da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social estão atendendo as famílias que ficaram desabrigadas. Até o momento, 92 das 150 famílias já receberam assistência. Ele informou que a Prefeitura está com uma parceria com a Cruz Vermelha Internacional para receber donativos.  Sobre a precariedade do prédio que desabou, Covas disse que só neste ano foram feitas seis reuniões com famílias que viviam no local.
O incêndio no edifício Joelma em 1974 deixou 187 mortos, mais de 300 feridos e a lembrança de algumas das cenas mais dramáticas da história da capital. Por enquanto, há pelo menos três versões para o início do incêndio. No local, pessoas contaram que houve uma briga entre dois moradores no 5º andar. Já o pastor da Igreja Evangélica Luterana, Frederico Carlos Ludwig, disse que a zeladora da entidade foi acordada por uma violenta explosão. Algumas pessoas relataram que o incêndio pode ter sido causado pela explosão de uma panela de pressão ou de botijão de gás. No trabalho de rescaldo, grupos de bombeiros trabalham no ponto do desabamento em turnos de meia hora e voltam para uma base montada no Largo do Payssandu, onde se hidratam e descansam.
Secretário municipal de Segurança Urbana, Coronel José Roberto, afirmou: “Vamos fazer uma força-tarefa com engenheiros da Secretaria das Prefeituras Regionais para que venham para cá para gente fazer uma avaliação prédio a prédio, para que a gente possa identificar efetivamente aqueles que estão com problemas estruturais, que pessoas não possam mais entrar”, afirmou ele.  De quatro a cinco prédios foram evacuados. A possibilidade de desabamento do outro prédio atingido foi descartada pelos bombeiros.
Cães farejadores chegaram a ser colocados no local, mas foram retirados, porque os escombros ainda estão quentes.  O subcomandante Pereira disse que o prédio caiu cerca de uma hora e meia após o início das chamas. Segundo ele, o fato de o prédio ser de concreto com partes metálicas pode ter contribuído para a rápida queda do edifício. “Talvez isso possa ter facilitado e fragilizado”, disse ele.
O pastor da Igreja Evangélica Luterana, Frederico Carlos Ludwig, afirmou que há muito tempo também percebia problemas no prédio. Ele tentou denunciar a situação aos órgãos competentes, mas não obteve sucesso. Ex-morador do prédio vizinho, Rogério Balekifoi ao local para denunciar as más condições do prédio. “O que eu vejo aqui é uma tragédia anunciada.Isso não é um acidente, é um crime”, protestou ele.
Segundo o secretário da Segurança Pública do Estado, Mágino Alves, o trabalho de retirada dos escombros pode levar até 10 dias. A Igreja Evangélica Luterana foi inaugurada em 1908 e é considerada a primeira paróquia evangélica da capital, assim como o primeiro templo em estilo neogótico. O edifício leva a assinatura do arquiteto Guilherme Von Eye e ocupa uma área de aproximadamente mil metros quadrados. Entre seus elementos de destaque está o órgão de 146 tubos e os vitrais produzidos pela Casa Cobrado do vitralista Conrado Sorgenicht, que produziu as peças do Mercado e do Theatro Municipal.

A Secretaria Municipal de Habitação criou em 2017 um Núcleo de Mediação de Conflitos que monitora 206 invasõess em toda a cidade com cerca de 46 mil famílias. Desse total, 25% da atuação do grupo ocorre em ocupações na região central, com 3.500 famílias. Para essas invasões, o grupo atua no sentido de buscar uma solução conciliada com a desocupação voluntária e sem confronto.

A Prefeitura de São Paulo estima em cerca de 70 prédios ocupados na região central com aproximadamente 4 mil famílias. Trata-se de uma estimativa uma vez que em sua maioria são prédios particulares. Nestes casos, cabe ao proprietário ações junto à justiça e às lideranças da ocupação.
Há alguns minutos, bombeiros entraram no prédio na frente, também atingido pelo fogo, para apagar o novo foco, que já foi controlado. Vidros foram quebrados para o vento circular dentro da edificação.
Reveja imagem do momento em que o prédio no centro de SP estava pegando fogo:
Peruana, Gredy Canaquiri Yume, de 50 anos, morava no local há dois anos, junto do filho de 19 anos. Ela não estava no local no momento do incêndio. “Os anjos nos ajudaram”, comenta.

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