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Não poupam a vida de ninguém, diz delegado que matou assaltante no RS

Tentativa de assalto ocorreu no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre (Foto: Reprodução/RBS TV

 

Delegado e a família deixavam restaurante em bairro nobre de Porto Alegre.

Bandido apontou arma para o delegado, que reagiu e efetuou dois disparos.

 

Um delegado da Polícia Civil reagiu a um assalto e matou um bandido no meio da rua no bairro Moinhos de Vento, área nobre de Porto Alegre. Passava das 21h de terça-feira (15) quando ele, a esposa e os filhos deixavam um restaurante na Rua Florêncio Ygartua.

A família entrou no carro que estava parado na via quando outro parou logo à frente e engatou a ré, impedindo que o veículo saísse da vaga. Dois homens desceram e se aproximaram. Um deles estava armado.

Delegado atirou em assaltante que estava armado (Foto: Reprodução/RBS TV)Delegado atirou em assaltante que estava

armado (Foto: Reprodução/RBS TV)

“Eu já estava quase arrancando e um carro passou por mim, fechou a passagem, poucos metros adiante. Dois vieram em minha direção, o da frente apontou a arma pra mim. Foi muito rápido tudo, foi só o tempo de reação. Saquei a arma e fiz dois disparos. Um caiu no chão e o outro fugiu, a pé”, conta ao G1 o delegado Leônidas Augusto Costa Reis, 55 anos, que atua na serra gaúcha, mas estava na capital para visitar os filhos.

O delegado diz que só reagiu porque tem preparo profissional, e que na hora só pensou em preservar a vida e garantir a segurança da família.

“A gente é profissional da área da segurança, treina isso. E dentro do contexto eu achei que a reação era a melhor estratégia naquele momento. A gente sabe de casos de execução sem a mínima reação da vitima. Eles [bandidos] não poupam a vida de ninguém, muitas vezes ferindo covardemente pessoas que sequer reagiram ao assalto. Se eu puder reagir e preservar a vida da minha família, vou fazer”, pondera.

O assaltante, que caiu no chão com disparo, foi levado ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) da capital em estado grave, mas morreu horas depois. Os outros dois conseguiram fugir sem levar nada, e não foram presos.

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