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Crônicas curtas – 14.12.2018 – Preservando a mata nativa

rvore (grápia), 35m de altura, com mais de 300 anos, herança de ancestrais da família Pommer

 

A manutenção e preservação de florestas nativas contribuem para a conservação da biodiversidade, regulação do clima e proteção dos rios e de mananciais, entre outros serviços ambientais. Mas além dos aspectos ambientais e econômicos, também tem função recreativa e contemplativa. “Uma paisagem com verde, com matas, com árvores de centenas de anos, traz imensurável bem-estar”. Foi pensando nisso que os ancestrais da família Pommer, de geração em geração, manteve e preservou há séculos para seus descendentes, na propriedade rural que pertenceu à família, na localidade de São Pedro, interior de Santo Augusto, uma área de mata nativa, no interior da qual se encontra a árvore majestosa mostrada na foto, “uma grápia, com mais de 300 anos, medindo aproximadamente 35 metros de altura, cujo tronco, em sua base, mede em torno de 1,5m de diâmetro, com cerca de cinco metros de circunferência. Luiz Carlos (foto), descendente da família Pommer, levou o colunista até o interior da mata objetivando mostrar a árvore, ocasião que discorreu sobre a preocupação que seus ancestrais sempre tiveram com a preservação das matas nativas e, especialmente, com relação àquela árvore (grápia) tricentenária que lá está fincada. Ufano, Luiz Carlos externa toda a vaidade em poder seguir juntamente com os demais da atual geração, o exemplo e orientação dos seus antepassados, e assim poder manter, preservar e exibir essa herança cultural no sentido da preservação das matas nativas. Aliás, é um belo ponto para visitação, conhecimento e conscientização, a escolares principalmente. Por isso, Luiz Carlos até sugere que as escolas levem seus alunos ao local, uma vez que proporciona lazer, recreação, conhecimento e convívio com a natureza e seus valores.

Olho no próprio umbigo

Em meio a um seminário onde secretários do governo Sartori apresentavam suas conquistas, o vice-governador José Paulo Cairoli desabafou sobre, segundo ele, a forma fisiológica como os deputados negociam seus votos na aprovação de projetos polêmicos. Sei o quanto foi difícil negociar, deputado a deputado, cada projeto de lei que beneficiava o Estado e não beneficiava o governo. E não houve partido. Era deputado a deputado! Se negociavam estágios. Esse é o nível do embate político para decidir os rumos do Estado – exclamou Cairoli. Também, sem citar nomes, reclamou dos partidos que deixaram o governo no início de 2018, mas mantiveram seus afiliados nos cargos de indicação política. E fustigou os deputados: O que me frustrou é que as pessoas a quem demos poder como sociedade, que são do Legislativo, se utilizam de seu voto não com uma visão de partido ou olhando para a sociedade, mas olhando para si, para o seu umbigo. Essa, por certo, pegou em cheio o deputado Ernani Polo.

Dito e feito

Na edição de 17 de agosto, com relação a anunciada restauração que o Daer faria no trecho “ignorado” de 13km da ERS-155, a coluna advertiu que o obra não sairia, e que poderia estar havendo uma simulação, apenas algum reparo paliativo, próprio dos períodos de campanha eleitoral. Dito e feito. Fizeram restauração, não acabada, de um trecho de cerca de 1km ou pouco mais, desde o trevo (passando pela PRE) até a pedreira e, se dispersaram não mais voltando à obra. É praxe! No fim do governo Brito foi assim, iam asfaltar as estradas de acesso a São Valério do Sul, à Nova Ramada, entre outras tantas. Foram milhões de reais jogados fora e, passadas as eleições daquele ano, simplesmente abandonaram as obras, definitivamente. Coincidência ou não, tanto Brito quanto Sartori, são do MDB.

Alguém está pensando…

Claro que ao ler o texto acima o leitor pode estar pensando: Por que não fala dos 67km da ERS-155 que foram restaurados e dá gosto nela transitar? Pois bem. Faça-se justiça. Foi sim, restaurada e ficou excelente. Mas dê-se o mérito a quem merece. Se não fosse o empenho, a liderança política, exigência/cobrança contundente, eficaz e persistente do deputado Jerônimo, aquela restauração não tinha acontecido. Tenho dito.

Valorização do professor

Um estudo conduzido em 35 países para avaliar o status dos professores na sociedade mostrou que o Brasil é o que menos os valoriza, enquanto a China lidera no reconhecimento aos educadores. Os pesquisadores entrevistaram mil pessoas em cada um dos 35 países para identificar como o emprego de um professor dos ensinos primário e secundário era comparado a outras profissões, em termos de valor para a sociedade. Numa lista de 14 ocupações, a de professor ficou em sétimo lugar, na média de todos os países. China, Malásia, Taiwan, Rússia e Indonésia foram top 5 da valorização dos educadores. Nos dois primeiros, assim como na Rússia, a importância do professor é equiparada à dos médicos. Os cinco piores são Argentina (31º), Gana (32º), Itália (33º), Israel (34º) e Brasil (35º). Por aqui, os professores foram comparados aos bibliotecários, em termos de status social.

Respeito ao professor

Os entrevistados foram questionados, ainda, sobre como avaliam o respeito dos alunos por seus mestres. Nesse quesito, novamente o Brasil teve o pior desempenho: menos de 10% das pessoas acreditavam que os alunos respeitavam seus professores; na China, 80% dos entrevistados afirmavam que havia respeito.

A propósito

Há uma conexão entre status dos professores na sociedade e o desempenho das crianças na escola. Portanto, respeitar os professores não é apenas um dever moral importante, é essencial para o desempenho educacional de um país.

 No mesmo barco

 

Enio Felipin finalizou e lançará no próximo mês de janeiro, mais uma obra literária. O livro, intitulado “No Mesmo Barco”, tem por objetivo resgatar a memória de seus antepassados Antônio e Ângela, bem como revelar os descendentes desse casal até os dias de hoje e que não conhecem suas raízes. A coroação de todo o esforço da pesquisa acontecerá no dia 27 de janeiro de 2019, na Paróquia Cristo Rei, em Ijuí, onde acontecerá o 1º Encontro da Família Filippin – Descendentes do casal de italianos. A obra conta um pouco da história da família de Antônio Filippin e Ângela Milani, além de trazer a árvore genealógica dos ascendentes de Antônio desde 1756 e dos seus descendentes até os dias de hoje. Antônio chegou ao Brasil no dia 29 de dezembro de 1884, com 11 anos de idade, trazido pelo seu tio Giuseppe Filippin, que o criou, já que seu pai, de mesmo nome, havia falecido 4 meses antes de ele nascer. “No mesmo barco”, navio Cenísio, veio a família de Ângela Milani, ela com 8 anos de idade. Ambas as famílias vieram morar no município de Ivorá/RS. Dez anos depois, os jovens italianos casaram, mais precisamente em agosto de 1894. No ano seguinte passaram a residir em Alto da União/Ijuí, onde adquiriram área de terra. Ali, tiveram 8 filhos. Ainda jovem, aos 34 anos, Antônio faleceu. Enfim, em linhas gerais, é apenas uma síntese da síntese dessa história bacana resgatada por Enio Felipin. Na próxima edição, o Jornal O Celeiro trará matéria completa sobre essa importante obra.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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